Atuando
em Portugal e no Brasil, no começo do século XX, LEOPOLDO FRÓES se destacou
como um dos maiores atores de sua geração. Ele também foi autor da canção Mimosa, de muito sucesso no começo do século XX.
segunda-feira, 30 de setembro de 2024
domingo, 29 de setembro de 2024
RELEMBRANDO CHIQUINHO SALES
CHIQUINHO SALES Fon Fon, 1940. http://memoria.bn.br |
Vamos relembrar o compositor CHIQUINHO SALES.
Francisco Sales nasceu em 29 de setembro de 1909.
RELEMBRANDO A CANTORA ÂNGELA MARIA
DUAS ESTRELAS BRASILEIRAS: HEBE CAMARGO E ÂNGELA MARIA
sábado, 28 de setembro de 2024
RELEMBRANDO O COMPOSITOR E DANÇARINO DUQUE
sexta-feira, 27 de setembro de 2024
FRANCISCO ALVES - GRAVAÇÕES ODEON 1950-1952 (PARTE I)
FRANCISCO ALVES O Cruzeiro, 1952 http://memoria.bn.br |
Há
72 anos, em 27 de setembro de 1952, falecia o cantor e compositor FRANCISCO
ALVES, O Rei da Voz. Vamos relembrar suas gravações na Odeon, no período de 1950 a 1952.
FRANCISCO ALVES - GRAVAÇÕES ODEON 1950-1952 (PARTE II)
|
Prosseguindo
na homenagem a FRANCISCO ALVES, O Rei da Voz, trago as últimas 20 gravações que
ele fez na Odeon entre 1950 e 1952. Lembrando que essas não foram suas últimas
gravações. Estas seriam feitas na Victor em 24 de setembro de 1952, três dias
antes dele falecer.
quinta-feira, 26 de setembro de 2024
CRISTINA MARISTANY - O ROUXINOL DO BRASIL
CHRISTINA MARISTANY A Cigarra, 1942. http://memoria.bn.br |
Hoje relembraremos uma grande cantora lírica e compositora chamada CRISTINA MARISTANY.
Christina Navarro de Andrade Costa nasceu no Porto (Portugal), em 11 de agosto de 1906. Veio ao Brasil com poucos meses de vida, indo morar no Rio de Janeiro. Estudou piano e canto, tendo aulas com grandes nomes como Cândida Kendall e Madame Poukine, na Europa.
RELEMBRANDO BONFÍGLIO DE OLIVEIRA
BONFÍGLIO DE OLIVEIRA catracalivre.com.br/arquivo/bonfiglio-de-oliveira-trompetista-de-guaratingueta |
Hoje,
vamos relembrar o compositor e trompetista BONFÍGLIO DE OLIVEIRA.
Nascido
em Guaratinguetá (SP), em 27 de setembro de 1891, Bonfíglio de Oliveira era
filho do contrabaixista da Banda Mafra, de sua cidade natal, que lhe ensinou as
primeiras teorias musicais. Depois, Bonfíglio atuaria nesta mesma banda por
cerca de dois anos e na Banda União Beneficente, tocando bumbo.
RELEMBRANDO MANEZINHO ARAÚJO
Hoje, iremos relembrar o cantor e compositor MANEZINHO ARAÚJO, O Rei da Embolada.
Manuel
Pereira de Araújo nasceu na cidade de Cabo (PE), em 27 de setembro de 1913.
quarta-feira, 25 de setembro de 2024
RELEMBRANDO O COMPOSITOR HUMBERTO PORTO
Vamos relembrar o compositor HUMBERTO PORTO.
Humberto
Porto nasceu em Salvador (BA), em 19 de janeiro de 1908.
Também
foi acadêmico de medicina.
RELEMBRANDO DILU MELO
DILU MELO
O Malho, 1938. http://memoria.bn.br |
Vamos relembrar a cantora, compositora,
pesquisadora de folclore e instrumentista DILU MELO.
Maria
de Lourdes Argollo Oliver nasceu no Maranhão, na cidade de Viena, em 25 de
setembro de 1913. Aos cinco anos de idade começou a estudar música e violino.
Sua mãe, D. Nenê, ensinou-lhe as primeiras técnicas de violão, quando a menina
tinha nove anos, também estudando piano com Elizéne D´Ambrosio.
terça-feira, 24 de setembro de 2024
FRANCISCO ALVES E SUAS ÚLTIMAS GRAVAÇÕES
Francisco Alves em São Paulo, 1952. As Mil Canções do Rei da Voz Arquivo Marcelo Bonavides |
Há 72 anos, em uma quarta-feira, dia 24 de setembro de 1952, Francisco Alves realizava suas últimas gravações.
Sendo contratado da Odeon, a RCA Victor obteve permissão para que ele regravasse quatro músicas do seu antigo repertório na Victor.
segunda-feira, 23 de setembro de 2024
RELEMBRANDO GILDA DE ABREU
GILDA DE ABREU "À Phono-Arte, Gilda de Abreu. 5-8-930" Arquivo Nirez |
Vamos relembrar a cantora, compositora, cineasta, atriz e escritora GILDA DE ABREU.
Gilda de Abreu nasceu em Paris, França, em 23 de setembro de 1904. Era filha da cantora lírica Nícia Silva de Abreu, que estava na Europa por ocasião do nascimento da filha.
RELEMBRANDO O CANTOR DÉO
Vamos relembrar o cantor e compositor DÉO.
Ferjalla Rizkalla nasceu no Rio de Janeiro, em 10 de janeiro de 1914. Era filho dos libaneses Edelvira e João Rizkalla. Em 1933, transferiu-se com a família para São Paulo. Ferjalla gostava muito de cantar tangos em festas e serenatas.
RELEMBRANDO O FLAUTISTA AGENOR BENS
Há 154 anos nascia o flautista e compositor
AGENOR BENS.
O flautista
Agenor A. Bens, nasceu em Cordeiro (RJ), em 23 de setembro de 1870. Era filho
de Noêmia, ex-escrava e de Eduardo Bens, relojoeiro e operador do antigo cine Gaumont.
domingo, 22 de setembro de 2024
ESTELA (STELLA) - MODINHA DE 1909
ABDON LYRA, 1914. Jornal das Moças http://memoria.bn.br/ |
Há 62 anos falecia o compositor e maestro ABDON LYRA.
Abdon Lyra Nasceuem També (PE) em 23 de setembro de 1887 e faleceu no Rio de Janeiro (RJ) em 22 de setembro de 1962, um dia antes de completar 75 anos.
Para homenageá-lo, trouxe uma modinha feita por ele em parceria
com Adelmar Tavares, que fez muito sucesso, Estela (Stella).
RELEMBRANDO ILDEFONSO NORAT
ILDEFONSO NORAT http://www.fernandomachado.blog.br |
Vamos relembrar o cantor, compositor e ator ILDEFONSO NORAT.
Ildefonso Norat nasceu em Belém (PA), porém, não sabemos a data.
sábado, 21 de setembro de 2024
CARMEN MIRANDA INTERPRETA JOUBERT DE CARVALHO
sexta-feira, 20 de setembro de 2024
ELAS INTERPRETAM JOUBERT DE CARVALHO
Joubert Gontijo de Carvalho nasceu em Uberaba
(MG), em 06 de março de 1900, falecendo no Rio de Janeiro em 20 de setembro de
1977, aos 77 anos de idade.
RELEMBRANDO O CANTOR FLORIANO BELHAM
quinta-feira, 19 de setembro de 2024
RELEMBRANDO ZEQUINHA DE ABREU
ZEQUINHA DE ABREU |
Vamos relembrar o compositor, instrumentista e regente ZEQUINHA DE ABREU.
José Gomes de Abreu nasceu em Santa Rita do Passa Quatro (SP), em 19 de setembro de 1880. Era filho do farmacêutico José Alacrino de Abreu.
Casou-se com a professora Durvalina Brasil em 1899. Mesmo exercendo suas atividades como compositor, conseguiu um emprego como escrevente da coletoria, tornando-se, em 1909, secretário da câmara municipal.
RELEMBRANDO O COMPOSITOR KID PEPE
KID PEPE Arquivo Nirez |
Hoje,
iremos relembrar o compositor KID PEPE.
José
Gelsomino nasceu em Montesano, Itália, em 19 de setembro de 1909. Era filho de Antonia
Lucas e Nicola Gelsomino, vindo para o Brasil ainda criança.
Tendo uma vida
difícil, exerceu várias profissões como engraxate, garçom, empalhador de
móveis, vendedor de jornal e boxeador, pelo qual era conhecido no meio
artístico, usando de sua força para, em algumas ocasiões, coagir e intimidar
seus colegas, segundo o Dicionário Ricardo Cravo Albin da Música Popular
Brasileira.
quarta-feira, 18 de setembro de 2024
RELEMBRANDO HELENA DE MAGALHÃES CASTRO
HELENA DE MAGALHÃES CASTRO "Para a Phono-Arte, Helena de Magalhães Castro, Rio 9/7/930". Arquivo Nirez |
Há
122 anos, nascia a cantora e declamadora HELENA DE MAGALHÃES CASTRO, que também
era pesquisadora do folclore brasileiro, pianista, violonista, professora e
homeopata. Sem dúvida, uma intelectual, bonita, carismática e com múltiplos
talentos.
terça-feira, 17 de setembro de 2024
ELAS INTERPRETAM HERIVELTO MARTINS - PARTE II
Prosseguindo as homenagens a Herivelto Martins, trago a segunda parte de grandes cantoras interpretando sua obra.
segunda-feira, 16 de setembro de 2024
RELEMBRANDO HERIVELTO MARTINS
domingo, 15 de setembro de 2024
COMO SE FAZ UM SAMBA - 1936
Arquivo Nirez |
Uma interessante matéria foi publicada na revista Carioca de 18 de janeiro de 1936.
Intitulada Como Se Faz Um Samba, nos dava uma ideia de como eram feitos, se não todos, muitos dos sambas e composições dos anos 30.
Fiz uma matéria em cima do que foi publicado.
Como Se Faz Um Samba
O
cenário, geralmente, era o mesmo: uma mesa de café e alguns sambistas (três ou
quatro). Mais do que isso, “não dava certo”. A localização do café cariava. Às
vezes era na Avenida Rio Branco, mas, podia ser também no Estácio. Aliás,
geralmente, era dalí que tinham saído os melhores sambas, pois, “o sambista que
se preza não abandona o Estácio...”.
A
reunião acontecia sempre depois de meia noite. Antes disso, não haveria tempo
do “malandro” sentir a bossa. Três, quatro horas da madrugada, era o ideal.
Mais cedo, só quando eram sambas feitos na Avenida...
A
inspiração nunca faltava, chegava sempre. O motivo podia ser encontrado nas
coisas mais insignificantes: um homem que entra para vender bilhetes, um
sujeito que bate na porta, um garçom que demora em trazer a média, uma notícia
de sensação nos jornais, às vezes um simples anúncio pregado na parede e
tínhamos a melodia já encaminhada pelo tamborilar dos dedos na mesa do café ou
em uma caixa de fósforos. Às vezes, o chapéu de palha entrava em cena. Findando
a noite, o sambista se retirava para sua casa, levando no ouvido a música e,
não raro, as palavras.
Mas,
nem todos os sambas eram feitos assim. Muitos surgiam após uma briga com a
pequena: aí, eram os sambas sentimentais.
Ao
invés de ser imaginado em um café, o sambista buscava um local quieto, longe de
ruídos e até mesmo dos companheiros.
E
assim se faziam is mais belos sambas, dos quais Pra Esquecer era o padrão.
Com
o ouvido cheio da melodia da véspera e a memória ainda transbordante do ritmo
da música improvisada, o sambista ia no dia seguinte procuram por quem lhe
escreva a música, pois, a maioria era leiga no assunto e desconheciam as notas
musicais. Sabiam murmurar os compassos que eram impedidos de traduzir no papel.
A
reportagem citava Aldo Taranto, “a creatura que vae resolver as difficuldades
em que se encontra o autor da música”. Aldo rascunhou O Teu Cabelo Não Nega,
Linda Morena, Trem Blindado, Garota da Rua, Agora é Cinza, A Tua Vida é um
Segredo...
Diante
dele, o sambista punha-se a cantar a melodia e Aldo, exímio pianista,
rapidamente ia transportando ao piano o que ouvia ser cantarolado. Do piano,
para a pauta musical, era uma pequena distância. Aldo se dedicava a isso desde
1931. Muitas músicas e sucessos já haviam passado por suas mãos, nesse sistema.
Mesmo
os sucessos escritos e adaptados por ele, tinham seu nome omitido na hora de
ser anunciado por um speaker, por exemplo.
Já
tendo passado por Aldo, onde o samba era interpretado ao piano, o sambista ia
procurar o que lhe faltava: a orquestração. Não raro, uma orquestração bem
feita era o maior fator de êxito de uma música, e dela dependia sempre “mais de
50 por cento de seu sucesso...”.
Rua
do Chichorro, 25, sobrado.
Subia-se
uma escada e logo uma voz amável atendia a reportagem:
-
Queiram se sentar.
O
repórter estava diante de Alfredo Vianna, o Pixinguinha. Era ele quem fazia a orquestração (entre
outros maestros).
Pixinguinha
possuía, como ninguém, uma alta dose de senso do efeito que podem causar ao
público os vários tipos de orquestração.
Conhecia
e sabia perfeitamente quais modulações que deveriam ser colocadas e o seu
resultado: Ride, palhaço, Foi Ela, Formosa, O Teu Cabelo Não Nega, entre
outros.
E
ele ainda dizia:
-
Esse ano (janeiro de 1936) tive poucas músicas. Umas oitenta mais ou menos. Não
é nada, em relação ao ano findo (1935), em que tive quatrocentas...
Lhe
perguntaram se o carnaval estava fraco.
-
Não, responde o maestro, apenas houve um pequeno atraso. No ano passado, por
esta época, os estúdios de gravação já tinham encerrado os seus trabalhos. Este
ano, agora é que estão começando a atividade...
Como
dizia o repórter, ao sair da casa de Pixinguinha, ele era o homem que mais
músicas tinha orquestrado, sendo o ponto final da confecção do samba.
Assim,
não faltava mais nada para o samba ser lançado. Aliás, faltava apenas uma
coisa: um nome de cartaz que gostaria de cantá-lo. Essa fase podia ser a mais
difícil para o sambista, se ele fosse pouco conhecido. Dificilmente um cantor
famoso lançaria um samba de um desconhecido. As cantoras preferiam lançar
composições de pessoas já conhecidas. Assim, podiam começar as desilusões e os
padecimentos: “ ‘contras’, estações de rádio que para ele se fechavam,
diretores ‘que não estavam em casa’, etc. E o sambista desconhecido via que o
ambiente era contra ele e que suas ilusões, uma a uma, iam sendo desfeitas.
“E
o malandro soffredor volta e na mesa do café compões uma melodia talvez mais
linda que a outra, narrando a amarga história de um samba que foi recusado e
ninguém quis cantar...”, assim terminava a reportagem.
Nota
do autor do Blog
É
uma matéria bem interessante que nos mostra o processo que algumas composições
levavam para chegar ao ouvido do público. Com certeza esse caminho era menor
para composições de pessoas que conheciam música, como o próprio Pixinguinha e
Aldo Taranto.
Mas,
nos mostra onde geralmente surgia um samba, os parceiros (nem sempre
creditados), o arranjo a ser feito em cima da melodia e a busca de um
intérprete para gravá-lo e divulgá-lo. Sabemos de várias histórias de músicas
recusadas por cantores e cantoras e de compositores que buscavam determinados
intérpretes para gravarem suas músicas. Era muito mais fácil quando intérprete
e compositor eram amigos, assim, tudo acontecia de forma rápida e até
divertida.
Fotos da matéria
Obs. A revista trocou as legendas de Pixinguinha e Aldo Taranto.
Arquivo Nirez |
ALDO TARANTO Arquivo Nirez |
PIXINGUINHA Arquivo Nirez |
Arquivo Nirez |
Arquivo Nirez |
Arquivo Nirez |
Agradecimento ao Arquivo Nirez
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