O sambista e
compositor NELSON SARGENTO faleceu nesta quinta-feira (27/05) aos 96 anos de
idade.
Nelson
Sargento foi internado no Instituto Nacional do Câncer (Inca) com Covid-19. Há
alguns anos, ele teve um câncer de próstata. Em 26 de fevereiro de 2021, ele recebeu
a segunda dose da vacina contra a Covid-19, em sua casa. Em um ato simbólico, ele
havia recebido a primeira dose em 31 de janeiro de 2021, marcando o início da
imunização de idosos.
Nelson
Sargento era presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira, sendo também
cantor, ator, escritor, pesquisador da música popular brasileira e artista
plástico.
Nascido Nelson Mattos, em
25 de julho de 1924, no Rio de Janeiro, seria como Nelson Sargento que ele
entraria para a história do samba. O apelido veio por causa de uma breve
passagem pelo Exército.
Em 1955, ao lado de seu
padrasto, Alfredo Português, compôs o samba-enredo Primavera, conhecido
como As Quatro Estações.
NA década de 1960, fez
parte do grupo A Voz do Morro, ao lado de Paulinho da Viola, Zé Kéti, Elton Medeiros,
Jair Cavaquinho, José Cruz e Anescarzinho.
Em 1965, tomou parte no
antológico espetáculo Rosa de Ouro, produzido por Hermínio Bello de
Carvalho, onde a estrela do Teatro de Revista Aracy Côrtes fazia sua volta aos
palcos Clementina de Jesus estreava já como grande artista. Nelson Sargento
estava também ao lado de Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Jair Cavaquinho e
Anescarzinho. Rosa de Ouro teria uma segunda versão, em 1967.
Paulinho da Viola foi um
de seus primeiros e principais intérpretes, gravando Minha Vez de Sorrir
(1971) e Falso Moralista (1972), entre outras.
Um grande sucesso em sua
carreira aconteceu com Agoniza Mas Não Morre, que Beth Carvalho gravou
em 1978 no LP De Pé no Chão.
Gravou seu disco solo em
1979, aos 55 anos, Sonho de Sambista.
Ainda atuaria no cinema, sendo dirigido por nomes como Cacá Diegues e Walter Salles.
NELSON SARGENTO
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