Patrício Teixeira foi um de nossos mais célebres e famosos intérpretes. Por sua fama, seria citado em uma gravação de Carmen Miranda sobre as rádios do Rio de Janeiro, mantendo uma carreira vitoriosa como cantor, violonista, compositor e professor de violão.
Patrício
Teixeira Chaves nasceu no Rio de Janeiro em 17 de março de 1893, falecendo também
no Rio de Janeiro em 09 de outubro de 1972, aos 79 anos de idade.
Iniciou
sua carreira artística em 1918. Ao longo da década de 1920 se apresentou em
eventos com o já famoso cantor Bahiano e a jovem cantora Aracy Côrtes.
Também
atuou no rádio, quando este veículo estava dando seus primeiros passos no
Brasil.
Entre
suas alunas de violão, estavam as futuras divas de nossa música: Stefana de
Macedo e Olga Praguer Coelho, Aurora Miranda, Linda Batista e Nara Leão.
Começou
a gravar discos em 1926, pelo selo Odeon Record, da Casa Edison, interpretando Preso
por um Beijo, fado tango de Freire Júnior, e Ranchinho Desfeito,
toada de Donga (Ernesto dos Santos). Ao longo de sua carreira, lançaria
sucessos como Tristezas do Jeca, de Angelino de Oliveira; Cabocla
Bonita, de Catullo da Paixão Cearense; Casinha Pequenina, de motivo
popular; Trepa no Coqueiro, de Ary Kerner; Gavião Calçudo, de Pixinguinha; Diabo sem Rabo, de Milton
de Oliveira e Haroldo Lobo e Não Tenho Lágrimas, de Max Bulhões e Milton
de Oliveira, esta última, sucesso até os dias de hoje, regravada por grandes
nomes de nossa música e intérpretes internacionais.
A marcha Diabo sem Rabo sofreu censura no Carnaval de 1938, uma vez que os versos diziam: "Precisa-se de um rabo pra brincar no Carnaval". Após algumas modificações Patrício Teixeira a regravou cantando: "Eu quero uma Diaba pra brincar no Carnaval".
No
cateretê As Cinco Estações do Ano, de Lamartine Babo e que faz alusão às
emissoras de rádio cariocas, gravado na Victor em 1933 por Carmen Miranda,
Lamartine Babo, Almirante e Mário Reis, Carmen Miranda cita Patrício Teixeira.
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