segunda-feira, 11 de março de 2024

RELEMBRANDO PEPA DELGADO E SEUS PRIMEIROS SUCESSOS


PEPA DELGADO
Caracterizada de Baiana
Arquivo Marcelo Bonavides




Há 79 anos falecia a atriz e cantora PEPA DELGADO.


Em homenagem à querida atriz-cantora, trago uma parte de minha monografia onde falo sobre os primeiros sucessos de Pepa Delgado nos palcos, em 1904.   


Há quase três décadas venho pesquisando a vida e obra de Pepa Delgado. Esse trabalho de pesquisa resultou em uma monografia (Pepa Delgado – A Trajetória de uma atriz-cantora: 1886 – 1945) na minha conclusão no curso de Licenciatura em História, pela UECE (Universidade Estadual do Ceará). Nessa pesquisa, tive a ótima orientação do Prof. Dr. Francisco Damasceno. Dessa forma, podemos trazer para a Academia a vida e obra de Pepa Delgado.



Pepa Delgado de Moraes nasceu em Piracicaba (SP), em 21 de julho de 1886.

Nas primeiras décadas do século XX, ela seria uma das mais famosas atrizes-cantoras de nosso teatro, atuando em revistas, operetas, dramas, comédias e burletas.

Também se destacaria gravando discos entre 1904 e 1910, bem como atuando no cinema brasileiro, quando esse se iniciava.

Pepa Delgado deu uma grande contribuição para nossa cultura através de seu trabalho. Ela faleceria em 11 de março de 1945, deixando esposo e um filho.



  
"2.2.1 Cá e Lá

O primeiro sucesso da carreira de Pepa Delgado aconteceria a partir de 15 de março de 1904, uma terça-feira, quando estreava no Theatro Recreio a revista Cá e Lá..., de Tito Martins e Bandeira de Gouveia, onde as estrelas eram Cinira Polônio e Aurélia Delorme, interpretando doze e dez personagens, respectivamente. O sucesso da peça já era previsto pela imprensa:

Annuncia-se para hoje a primeira representação da revista em tres actos, dez quadros e tres apoteoses, original de Tito Martins e Dr. B. de Gouveia, intitulado Cá e lá... Temos sobre essa revista informações lisonjeiras e, se forem ellas a expressão da verdade, teremos no Recreio uma revista de successo. [...] (O Paiz, 15 de março de 1904, p.2, grifo do autor).

Dias antes da estreia, o Jornal do Brasil publicou a distribuição dos personagens. Pepa Delgado interpretou “O caso do dia, Uma hespanhola, Uma visitante do Pantheon, Outra florista... officiosa, A Republica Brasileira” (O Paiz, 06 de março de 1904, p.8). A crítica de O Paiz explicava que os autores escreveram uma revista que aproveitava fatos da vida nacional, estando entrelaçados com assuntos portugueses e alguns acontecimentos da política internacional e, por isso, dando-lhe o título de Cá e Lá (O Paiz, 17 de março de 1904, p.2). Sobre a atuação de Pepa Delgado, temos a menção de que ela estava “muito linda” no quadro Caso do Dia, segundo o Jornal do Brasil de 17 de março de 1904 (p.4).

A peça alcançou um grande sucesso de crítica e público, tendo dezenas de representações. A parte musical era feita por nomes de peso da época, como Chiquinha Gonzaga, José Nunes, Luiz Moreira, Raul Saldanha, além de composições de Carlos Gomes, do português Alfredo Keil, e várias músicas da também compositora e atriz Cinira Polonio. A partir de 28 de maio, os autores fizeram algumas modificações na revista, onde Pepa Delgado passava a ter um personagem a mais, a Prostituição, de acordo com o Correio da Manhã (28 de maio de 1904, p.6).

O Jornal do Brasil, em maio de 1904, declarava:

Desde ante-hontem tem dous novos quadros o <>, a afortunada revista tem por 73 noites enchido o Recreio.
...
Além do reapparecimento de Cinira, sempre adoravel de graça e malicia, ha a registrar que Pepa Delgado, uma atriz de muito pouco tempo, mostra qualidades notaveis para estrella de genero ligeiro, revistas, etc. Está ella agora a substituir Delorme nos seus multiplos papeis e com muita vivacidade e graça o faz, com muito agradavel voz canta todos os numeros e com muita denguice causa (sic) os tangos langorosos. Queira Pepa aperfeiçoar-se, trabalhar com esforço e respeito pela sua arte e será uma triunphadora [...] (Jornal do Brasil, 30 de maio de 1904, p.2).

As mudanças sofridas pela peça agradaram ao público e à crítica, dando mais prestígio ao espetáculo. Segundo o Correio da Manhã, os artistas haviam se saído bem em seus papéis, os novos números de música agradaram bastante, “entre os quaes o cake-walk e o maxixe aristocrático, dansado por Pepa Delgado e Marzullo” (Correio da Manhã, 30 de maio de 1904, p.2, grifo do autor). O Maxixe Aristocrático era apresentado no segundo ato. Ao assumir os papéis de Aurélia Delorme, Pepa Delgado passava a interpretar os seguintes personagens: “a jaca, dama do cãosinho, vendedor de jornaes, o telegrapho internacional, a salada russa, Fenianos, Magdalena... arrependida, o theatro nacional e o samba”, o que configuram nove papéis e não dez como afirmava o jornal; porém, com o número do Maxixe Aristocrático e o personagem Prostituição, fechavam em onze aparições.

Cá e Lá, além de permanecer por muito tempo em cartaz, retornaria em dezembro de 1904, novamente no Recreio, com novos quadros, tendo os críticos do Jornal do Brasil elogiado a peça, mas fazendo uma ressalva: “[...] Pepa Delgado começa a exagerar um tanto os seus requebros, o que é prejudicial” (Jornal do Brasil, 19 de dezembro de 1904, p.3). A jovem atriz, ao que parece, procurava aprender e se adaptar (mesmo errando) a cada novo gênero teatral que explorava, no caso da Revista, buscando extrair uma sensualidade ao dançar, como fazia sua colega Aurélia Delorme. Em 1906 voltou novamente em cartaz, desta vez no Theatro Lucinda, tendo o jornal Correio da Manhã destacado a estreia da “festejada atriz Pepa Delgado” no papel de Fenianos, o famoso clube carnavalesco (Correio da Manhã, 24 de agosto de 1906, p.8). Pelas contas do jornal, a representação do dia 25 de agosto de 1906 havia sido a de número 180, confirmando o sucesso da peça.

Ainda na temporada de 1904 o nome de Pepa Delgado havia se destacado, sendo a peça uma boa oportunidade em sua carreira, onde ela encontrou um novo estilo de teatro de terreno fértil para desenvolver suas aptidões artísticas. Ao substituir uma das atrizes principais da peça, ela provava o seu talento atuando, agora, como atriz-cantora.


2.2.2 Avança!

No gênero Revista, ela atuaria mais uma vez nesse mesmo ano em outra peça, chamada Avança!, em três atos, que estrearia a 07 de outubro de 1904 no Theatro Recreio Dramatico. Meses antes da estreia do espetáculo, o jornal O Paiz explicava o significado da gíria Avança: “[...] É quando ha comes e bebes em qualquer festa no Rio de Janeiro, o assalto selvagem que dão os convidados aos pratos da mesa, disputando a cotovelos e a pulsos as iguarias que contém” (O Paiz, 10 de março de 1904, p.2). O jornal deixava claro que essa “hedionda coisa” era própria das classes altas da sociedade, não sendo conhecida pelas classes inferiores. Explicando a situação, citava um exemplo de reunião na Cidade Nova, bairro popular do Rio de Janeiro:

Nas mesas da Cidade Nova a ordem mais civilizada póde ser mantida e chega a ser um encanto o modo por que se comporta o <>. Depois que as damas se retiram, findando a refeição, é que eles principiam a comer, muito correctamente, deixando que os criados os sirvam; ou então, quando á mesa ha senhoras, eles não só a sevem gentilmente, como a sua gentileza vai ao ponto de não comerem muito, receiando que a brutalidade de seu appetite possa offender a natural delicadeza feminina. (O Paiz, 10 de março de 1904, p.2).

Nas festas da alta sociedade era diferente: “[...] Nas festas aristocraticas, não. Os cavalheiros, mal chega a hora da comida, atiram-se aos pratos como gatos a bofes, numa algazarra assustadora, entre murros e cadeiras viradas, numa lucta feroz, que deixa geladas de pavor as senhoras” (O Paiz, 10 de março de 1904, p.2). Em sua crítica, o Jornal do Commercio explicava a sua versão para o termo:

O titulo da revista Avança, é uma locução popular, dessas que surgem num momento dado, sem que se saiba quem primeiro as pronunciou, e se conservam no baixo vocabulario do povo durante o tempo, mais ou menos longo, em que guardam inteira propriedade. O Avança está nesse caso; é um vocábulo que designa a corrente de tendências egoisticas para a fruição dos bens alheios e chêga quasi a definir um verdadeiro systema de luta para a vida: é o lemma da philosophia barata dos que não escrupulizam em viver de patrimonio alheio quer este seja representado por um capital de actividades e esforço, quer por valores de ordem material ou moral (Jornal do Commercio, 09 de outubro de 1904, p.4).

Significando avançar à mesa ou apropriar-se de bens alheios, sejam morais ou materiais, a gíria estava na boca do povo e deu título à nova revista de sucesso, dos mesmos autores de Cá e Lá (Álvaro Peres e Álvaro Colás), em que Pepa Delgado tomaria parte, ao lado de Aurélia Delorme, Lucília Perez, Helena Cavalier, Estephania Louro e sua filha, a menina Odete Louro, Sophia Galini, Alfredo Silva, Olympio Nogueira, Domingos Braga, entre outros, que interpretavam duzentos e cinquenta personagens. Os que Pepa Delgado dava vida eram: “S. M. Politica, Boliçosa, Rosa dos Ventos, Uma bengalinha, Vagalume, 2º luva, 4º esposa, Albertina” (Correio da Manhã, 07 de outubro de 1904, p.4). A Empresa Dias Braga contava com os compositores Assis Pacheco e José Nunes (este, regente da orquestra), da mise-em-scène (direção) de Tito Martins, com figurinistas de renome, entre eles, o pintor Rodolpho Amoedo, cenários pintados pelos cenógrafos Marroig, Chrispim do Amaral e Emilio Silva e ainda contava com maquinismos de Antonio Novellino (A Notícia, 7 e 8 de outubro de 1904, p.3).  

A crítica de A Noticia saudava a nova peça, afirmando que a Empresa Dias Braga tinha uma nova revista e um novo sucesso: “Os dois Alvaros, o Peres e o Colás, estrearam bem com seu Avança! e a prova foi a enchente de hontem e os applausos que choveram a cada acto” (A Noticia, 8 e 9 de outubro de 1904, p.3, grifo do autor). Na mesma nota ainda afirmava que o público tinha garantido “uma nova série de noites hilariantes”. O Correio da Manhã dizia a finalidade da peça: “Faz rir e não pouco – tem muita musica alegre, viva, saltitante, alguma pilheria fina e... algumas que não o são [...]” (Correio da Manhã, 09 de outubro de 1904, p.3). Ainda destacava o conjunto da obra, como música, cenários, figurinos e o elenco, destacando alguns atropelos naturais de estreias. A Gazeta de Noticias listava os ingredientes que uma revista como Avança! necessitava para fazer o sucesso:

O Avança tem todos os matadores para o publico a que se destina, - muitos quadros, tres apoteoses, muitos fandangos, muito maxixe, algumas pimentas e até muita graça. Os autores commentaram com certo espírito factos notaveis de ha dous mezes e factos que estavam no noticiario dos jornaes, algumas horas antes de subir á scena a revista, não esquecendo, porém, os velhos condimentos, os temperos obrigados do prato, as bahianas com mingáus, os violões repinicados, o povo não venhas ai! mana, o elogio a imprensa, etc (Gazeta de Noticias, 09 de outubro de 1904, p.2, grifos do autor).

Quanto à música, se derretia em elogios: “A musica é, por signal, encantadora, uma musica que bole com a gente, que cotuca e machuca, um tecido de maxixes, tangos, valsas, concertantes, que impõe o elogio aos maestros José Nunes e Assis Pacheco” (Gazeta de Notícias, 09 de outubro de 1904, p.2, grifo do autor). Mais adiante, a mesma crítica também afirmava que as Sras. Helena Cavalier e Pepa Delgado, entre outras, iam “regularmente nas suas varias creações” (Gazeta de Notícias, 09 de outubro de 1904, p.2).  

O Jornal do Brasil já destacava a caracterização de Pepa Delgado em um dos principais tipos populares do gênero Revista, a Mulata¹: “Delorme tem a especialidade das mulatas prosas, das brasileirinhas dengosas e a danças maxixes remexidos é admiravel. Pepa Delgado acompanha-a bem nesse feitio e vae dia a dia progredindo, cada vez mais agradando” (Jornal do Brasil, 09 de outubro de 1904, p.7). Mas, se o Jornal do Brasil via progresso nessa especialização, o mesmo não se dava com o Jornal do Commercio: “Aurelia Delorme e Pepa Delgado duellaram-se no saracoteio de quadris, na dansa do ventre e na ostentação de certas fórmas opulentas. Que serviço... fatigante!” (Jornal do Commercio, 09 de outubro de 1904, p.4).

Um trecho da crítica da Gazeta de Notícias mostrava o sucesso que o Teatro de Revista tinha perante o público, o que levava uma companhia dramática, como a Dias Braga, a aderir ao gênero de sucesso:

A companhia Dias Braga é uma companhia de dramas, com artistas dramaticos, mas sempre que o intelligente emprezario resolve dar uma revista, a gente acha que não ha melhores artistas de revistas que os seus artistas dramaticos, e as revistas chegam ao centenário. Isso prova a maleabilidade dos artistas e talvez provasse muito mais se fosse preciso. Dahi os applausos de ante-hontem. [...] (Gazeta de Noticias, 09 de outubro de 1904, p.2).

Esse trecho mostra, não só a perspicaz visão empresarial de Dias Braga, ao abraçar um gênero teatral que o público muito gostava, a Revista. Mostra também a versatilidade dos artistas dramáticos de sua empresa que, ao atuarem em uma revista, se destacavam tanto quanto em uma peça dramática (talvez até mais), o que explicava as centenas de reapresentação do espetáculo.

Apesar das críticas, Pepa Delgado seguia investindo em sua carreira, agora se especializando como atriz-cantora no Teatro de Revista. Mesmo tendo feito várias peças dos chamados gêneros superiores de teatro, como atriz dramática, seria no teatro musicado, em especial na Revista, que ela conheceria um novo e fértil caminho para sua carreira. Trabalhar o seu lado como cantora seria muito importante no futuro. Devido à sua projeção pelos personagens e à sua voz, ou não, o fato é que ainda em 1904 ela faria suas primeiras gravações em disco, gravando justamente algumas músicas do repertório das revistas Cá e Lá e Avança!, sendo uma das cantoras pioneiras nesta atividade.

Notas

1 - Nessa peça, Pepa Delgado interpretava (provavelmente) pela primeira vez o personagem Mulata/Baiana, um dos tipos populares mais requisitados pelas revistas e muito querido pelo público.  






RECORTES E FOTOS DE PEPA DELGADO


Companhia Dias Braga, 1904. Sentados, da esquerda para à direita: Sophia Galine, Ferreira de Souza, Pepa Delgado, Dias Braga, Helena Cavallier, menina Odete Louro e Estephania Louro. Fonte: Centro de Documentação e Informação (Cedoc) – Fundação Nacional de Arte (Funarte).


Correio da Manhã, 04 de maio de 1904, p.06
http://memoria.bn.br/


Correio da Manhã, 07 de outubro de 1904, p.06
http://memoria.bn.br/



PEPA DELGADO
Arquivo Marcelo Bonavides


PEPA DELGADO
Arquivo Marcelo Bonavides



PEPA DELGADO
Arquivo Marcelo Bonavides




PEPA DELGADO
Ventarola feita por seu esposo, Almerindo Álvaro de Moraes
Arquivo Marcelo Bonavides

PEPA DELGADO
"A ti, querido pae, meu amigo.
Tua Filha
Pepa Delgado
Rio 23 - 10 - 913"
Arquivo Marcelo Bonavides



GRAVAÇÕES DE PEPA DELGADO



O ABACATE

Selo de O Abacate
Arquivo Marcelo Bonavides

Cançoneta de Chiquinha Gonzaga, Tito Martins e Gouveia.
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.059, matriz R-379
Lançado em 1904
Da Revista “Cá e Lá”






UM SAMBA NA PENHA

Selo de Um Samba na Penha
Arquivo Marcelo Bonavides

Maxixe de Assis Pacheco, Álvaro Peres e Álvaro Colás.
Gravado por Pepa Delgado e Mário Pinheiro
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.063, matriz R-489
Lançado em 1904
Da Revista “O Avança”






A RECOMENDAÇÃO

Selo de A Recomendação
Arquivo Marcelo Bonavides

Cançoneta de Assis Pacheco.
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.064
Lançado em 1904
Da Revista “O Avança”






O EIXO DA AVENIDA

Selo de O Eixo da Avenida
Arquivo Marcelo Bonavides

Valsa de Assis Pacheco.
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.065
Lançado em 1904
Da Revista “O Avança”






CAFÉ IDEAL

Selo de Café Ideal
https://discografiabrasileira.com.br/

Maxixe de Chiquinha Gonzaga e letra de Tito Martins, 
com o refrão da melodia de “Oh, sole mio”.
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.074
Lançado em 1904
De Revista “Cá e Lá”




MARIXE ARISTOCRÁTICO

Selo de Maxixe Aristocrático
https://discografiabrasileira.com.br/

Maxixe de José Nunes
Gravado por Pepa Delgado e Alfredo Silva
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 40.224, matriz RX-161
Lançado em 1905
Da Revista “Cá e Lá”



LARANJAS DA SABINA

Selo de Laranjas da Sabina
https://discografiabrasileira.com.br/
Lundu de Arthur Azevedo
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 40.350
Lançado em 1906
Da Revista “A República”




VEM CÁ, MULATA

Selo de Vem Cá, Mulata
https://discografiabrasileira.com.br/

Maxixe de Arquimedes de Oliveira e Bastos Tigre
Gravado por Pepa Delgado e Mário Pinheiro
Acompanhado de piano
Disco Odeon Record 40.407
Lançado em 1906
Da Revista “O Maxixe”

  


O QUINDIM DA MODA

Selo de O Quindim da Moda
Arquivo Nirez

Cançoneta sobre a melodia de O Angú do Barão, de Ernesto de Souza.
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon 40.487
Lançado em 1906.






A BANDOLEIRA

Selo de A Bandoleira
https://discografiabrasileira.com.br/

Cançoneta de Chiquinha Gonzaga
Sobre a melodia “Machuca”, também de Chiquinha Gonzaga
Gravada por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 40.531
Lançado em 1906




O VENDEIRO E A MULATA

Selo de O Vendeiro e a Mulata
Arquivo Marcelo Bonavides

Dueto
Gravado por Pepa Delgado e Mário
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 40.599
Lançado em 1906
















Agradecimento à D. Tânia Delgado e ao Arquivo Nirez













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