Há 79 anos falecia a atriz e cantora PEPA DELGADO.
Em
homenagem à querida atriz-cantora, trago uma parte de minha monografia onde falo
sobre os primeiros sucessos de Pepa Delgado nos palcos, em 1904.
Há
quase três décadas venho pesquisando a vida e obra de Pepa Delgado. Esse
trabalho de pesquisa resultou em uma monografia (Pepa Delgado – A Trajetória de
uma atriz-cantora: 1886 – 1945) na minha conclusão no curso de Licenciatura em
História, pela UECE (Universidade Estadual do Ceará). Nessa pesquisa, tive a
ótima orientação do Prof. Dr. Francisco Damasceno. Dessa forma, podemos trazer
para a Academia a vida e obra de Pepa Delgado.
Pepa
Delgado de Moraes nasceu em Piracicaba (SP), em 21 de julho de 1886.
Nas
primeiras décadas do século XX, ela seria uma das mais famosas atrizes-cantoras
de nosso teatro, atuando em revistas, operetas, dramas, comédias e burletas.
Também
se destacaria gravando discos entre 1904 e 1910, bem como atuando no cinema
brasileiro, quando esse se iniciava.
Pepa
Delgado deu uma grande contribuição para nossa cultura através de seu trabalho.
Ela faleceria em 11 de março de 1945, deixando esposo e um filho.
"2.2.1
Cá e Lá
O primeiro sucesso da carreira de
Pepa Delgado aconteceria a partir de 15 de março de 1904, uma terça-feira,
quando estreava no Theatro Recreio a revista Cá e Lá..., de Tito Martins
e Bandeira de Gouveia, onde as estrelas eram Cinira Polônio e Aurélia Delorme,
interpretando doze e dez personagens, respectivamente. O sucesso da peça já era
previsto pela imprensa:
Annuncia-se para
hoje a primeira representação da revista em tres actos, dez quadros e tres
apoteoses, original de Tito Martins e Dr. B. de Gouveia, intitulado Cá e
lá... Temos sobre essa revista informações lisonjeiras e, se forem ellas a
expressão da verdade, teremos no Recreio uma revista de successo. [...] (O
Paiz, 15 de março de 1904, p.2, grifo do autor).
Dias antes da estreia, o Jornal
do Brasil publicou a distribuição dos personagens. Pepa Delgado interpretou “O
caso do dia, Uma hespanhola, Uma visitante do Pantheon, Outra florista...
officiosa, A Republica Brasileira” (O Paiz, 06 de março de 1904, p.8). A
crítica de O Paiz explicava que os autores escreveram uma revista que
aproveitava fatos da vida nacional, estando entrelaçados com assuntos
portugueses e alguns acontecimentos da política internacional e, por isso,
dando-lhe o título de Cá e Lá (O Paiz, 17 de março de 1904, p.2).
Sobre a atuação de Pepa Delgado, temos a menção de que ela estava “muito linda”
no quadro Caso do Dia, segundo o Jornal do Brasil de 17 de março de 1904
(p.4).
A peça alcançou um grande sucesso
de crítica e público, tendo dezenas de representações. A parte musical era
feita por nomes de peso da época, como Chiquinha Gonzaga, José Nunes, Luiz
Moreira, Raul Saldanha, além de composições de Carlos Gomes, do português
Alfredo Keil, e várias músicas da também compositora e atriz Cinira Polonio. A
partir de 28 de maio, os autores fizeram algumas modificações na revista, onde
Pepa Delgado passava a ter um personagem a mais, a Prostituição, de
acordo com o Correio da Manhã (28 de maio de 1904, p.6).
O Jornal do Brasil, em maio de
1904, declarava:
Desde
ante-hontem tem dous novos quadros o <>, a afortunada
revista tem por 73 noites enchido o Recreio.
...
Além do
reapparecimento de Cinira, sempre adoravel de graça e malicia, ha a registrar
que Pepa Delgado, uma atriz de muito pouco tempo, mostra qualidades notaveis
para estrella de genero ligeiro, revistas, etc. Está ella agora a substituir
Delorme nos seus multiplos papeis e com muita vivacidade e graça o faz, com muito
agradavel voz canta todos os numeros e com muita denguice causa (sic) os tangos
langorosos. Queira Pepa aperfeiçoar-se, trabalhar com esforço e respeito pela
sua arte e será uma triunphadora [...] (Jornal do Brasil, 30 de maio de
1904, p.2).
As mudanças sofridas pela peça
agradaram ao público e à crítica, dando mais prestígio ao espetáculo. Segundo o
Correio da Manhã, os artistas haviam se saído bem em seus papéis, os novos
números de música agradaram bastante, “entre os quaes o cake-walk e o
maxixe aristocrático, dansado por Pepa Delgado e Marzullo” (Correio da Manhã,
30 de maio de 1904, p.2, grifo do autor). O Maxixe Aristocrático era
apresentado no segundo ato. Ao assumir os papéis de Aurélia Delorme, Pepa
Delgado passava a interpretar os seguintes personagens: “a jaca, dama do
cãosinho, vendedor de jornaes, o telegrapho internacional, a salada russa,
Fenianos, Magdalena... arrependida, o theatro nacional e o samba”, o
que configuram nove papéis e não dez como afirmava o jornal; porém, com o
número do Maxixe Aristocrático e o personagem Prostituição,
fechavam em onze aparições.
Cá
e Lá,
além de permanecer por muito tempo em cartaz, retornaria em dezembro de 1904,
novamente no Recreio, com novos quadros, tendo os críticos do Jornal do Brasil
elogiado a peça, mas fazendo uma ressalva: “[...] Pepa Delgado começa a
exagerar um tanto os seus requebros, o que é prejudicial” (Jornal do Brasil,
19 de dezembro de 1904, p.3). A jovem atriz, ao que parece, procurava aprender
e se adaptar (mesmo errando) a cada novo gênero teatral que explorava, no caso
da Revista, buscando extrair uma sensualidade ao dançar, como fazia sua colega
Aurélia Delorme. Em 1906 voltou novamente em cartaz, desta vez no Theatro
Lucinda, tendo o jornal Correio da Manhã destacado a estreia da “festejada
atriz Pepa Delgado” no papel de Fenianos, o famoso clube carnavalesco (Correio
da Manhã, 24 de agosto de 1906, p.8). Pelas contas do jornal, a
representação do dia 25 de agosto de 1906 havia sido a de número 180,
confirmando o sucesso da peça.
Ainda na temporada de 1904 o nome
de Pepa Delgado havia se destacado, sendo a peça uma boa oportunidade em sua
carreira, onde ela encontrou um novo estilo de teatro de terreno fértil para
desenvolver suas aptidões artísticas. Ao substituir uma das atrizes principais
da peça, ela provava o seu talento atuando, agora, como atriz-cantora.
2.2.2
Avança!
No gênero Revista, ela atuaria
mais uma vez nesse mesmo ano em outra peça, chamada Avança!, em três
atos, que estrearia a 07 de outubro de 1904 no Theatro Recreio Dramatico. Meses
antes da estreia do espetáculo, o jornal O Paiz explicava o significado da
gíria Avança: “[...] É quando ha comes e bebes em qualquer festa no Rio
de Janeiro, o assalto selvagem que dão os convidados aos pratos da mesa, disputando
a cotovelos e a pulsos as iguarias que contém” (O Paiz, 10 de março de
1904, p.2). O jornal deixava claro que essa “hedionda coisa” era própria das
classes altas da sociedade, não sendo conhecida pelas classes inferiores.
Explicando a situação, citava um exemplo de reunião na Cidade Nova, bairro
popular do Rio de Janeiro:
Nas mesas da
Cidade Nova a ordem mais civilizada póde ser mantida e chega a ser um encanto o
modo por que se comporta o <>. Depois que as damas
se retiram, findando a refeição, é que eles principiam a comer, muito
correctamente, deixando que os criados os sirvam; ou então, quando á mesa ha
senhoras, eles não só a sevem gentilmente, como a sua gentileza vai ao ponto de
não comerem muito, receiando que a brutalidade de seu appetite possa offender a
natural delicadeza feminina. (O Paiz, 10 de março de 1904, p.2).
Nas festas da alta sociedade era
diferente: “[...] Nas festas aristocraticas, não. Os cavalheiros, mal chega a
hora da comida, atiram-se aos pratos como gatos a bofes, numa algazarra
assustadora, entre murros e cadeiras viradas, numa lucta feroz, que deixa
geladas de pavor as senhoras” (O Paiz, 10 de março de 1904, p.2). Em sua
crítica, o Jornal do Commercio explicava a sua versão para o termo:
O titulo da revista
Avança, é uma locução popular, dessas que surgem num momento dado, sem que se
saiba quem primeiro as pronunciou, e se conservam no baixo vocabulario do povo
durante o tempo, mais ou menos longo, em que guardam inteira propriedade. O
Avança está nesse caso; é um vocábulo que designa a corrente de tendências
egoisticas para a fruição dos bens alheios e chêga quasi a definir um
verdadeiro systema de luta para a vida: é o lemma da philosophia barata dos que
não escrupulizam em viver de patrimonio alheio quer este seja representado por
um capital de actividades e esforço, quer por valores de ordem material ou
moral (Jornal do Commercio, 09 de outubro de 1904, p.4).
Significando avançar à mesa ou
apropriar-se de bens alheios, sejam morais ou materiais, a gíria estava na boca
do povo e deu título à nova revista de sucesso, dos mesmos autores de Cá e
Lá (Álvaro Peres e Álvaro Colás), em que Pepa Delgado tomaria parte, ao lado de Aurélia
Delorme, Lucília Perez, Helena Cavalier, Estephania Louro e sua filha, a menina
Odete Louro, Sophia Galini, Alfredo Silva, Olympio Nogueira, Domingos Braga,
entre outros, que interpretavam duzentos e cinquenta personagens. Os que Pepa
Delgado dava vida eram: “S. M. Politica, Boliçosa, Rosa dos Ventos, Uma
bengalinha, Vagalume, 2º luva, 4º esposa, Albertina” (Correio da Manhã,
07 de outubro de 1904, p.4). A Empresa Dias Braga contava com os compositores
Assis Pacheco e José Nunes (este, regente da orquestra), da mise-em-scène (direção)
de Tito Martins, com figurinistas de renome, entre eles, o pintor Rodolpho
Amoedo, cenários pintados pelos cenógrafos Marroig, Chrispim do Amaral e Emilio
Silva e ainda contava com maquinismos de Antonio Novellino (A Notícia, 7
e 8 de outubro de 1904, p.3).
A crítica de A
Noticia saudava a nova peça, afirmando que a Empresa Dias Braga tinha uma nova
revista e um novo sucesso: “Os dois Alvaros, o Peres e o Colás, estrearam bem
com seu Avança! e a prova foi a enchente de hontem e os applausos que
choveram a cada acto” (A Noticia, 8 e 9 de outubro de 1904, p.3, grifo
do autor). Na mesma nota ainda afirmava que o público tinha garantido “uma nova
série de noites hilariantes”. O Correio da Manhã dizia a finalidade da peça:
“Faz rir e não pouco – tem muita musica alegre, viva, saltitante, alguma
pilheria fina e... algumas que não o são [...]” (Correio da Manhã, 09 de
outubro de 1904, p.3). Ainda destacava o conjunto da obra, como música,
cenários, figurinos e o elenco, destacando alguns atropelos naturais de
estreias. A Gazeta de Noticias listava os ingredientes que uma revista como Avança!
necessitava para fazer o sucesso:
O
Avança tem todos os matadores para o publico a que se destina, - muitos
quadros, tres apoteoses, muitos fandangos, muito maxixe, algumas
pimentas e até muita graça. Os autores commentaram com certo espírito factos
notaveis de ha dous mezes e factos que estavam no noticiario dos jornaes,
algumas horas antes de subir á scena a revista, não esquecendo, porém, os
velhos condimentos, os temperos obrigados do prato, as bahianas com mingáus, os
violões repinicados, o povo não venhas ai! mana, o elogio a imprensa,
etc (Gazeta de Noticias, 09 de outubro de 1904, p.2, grifos do autor).
Quanto
à música, se derretia em elogios: “A musica é, por signal, encantadora, uma
musica que bole com a gente, que cotuca e machuca, um tecido de maxixes,
tangos, valsas, concertantes, que impõe o elogio aos maestros José Nunes e
Assis Pacheco” (Gazeta de Notícias, 09 de outubro de 1904, p.2, grifo do
autor). Mais adiante, a mesma crítica também afirmava que as Sras. Helena
Cavalier e Pepa Delgado, entre outras, iam “regularmente nas suas varias
creações” (Gazeta de Notícias, 09 de outubro de 1904, p.2).
O Jornal do Brasil já destacava a
caracterização de Pepa Delgado em um dos principais tipos populares do gênero
Revista, a Mulata¹: “Delorme tem a especialidade das mulatas prosas, das
brasileirinhas dengosas e a danças maxixes remexidos é admiravel. Pepa Delgado
acompanha-a bem nesse feitio e vae dia a dia progredindo, cada vez mais
agradando” (Jornal do Brasil, 09 de outubro de 1904, p.7). Mas, se o
Jornal do Brasil via progresso nessa especialização, o mesmo não se dava com o
Jornal do Commercio: “Aurelia Delorme e Pepa Delgado duellaram-se no saracoteio
de quadris, na dansa do ventre e na ostentação de certas fórmas opulentas. Que
serviço... fatigante!” (Jornal do Commercio, 09 de outubro de 1904,
p.4).
Um trecho da crítica da Gazeta de
Notícias mostrava o sucesso que o Teatro de Revista tinha perante o público, o
que levava uma companhia dramática, como a Dias Braga, a aderir ao gênero de
sucesso:
A companhia Dias
Braga é uma companhia de dramas, com artistas dramaticos, mas sempre que o
intelligente emprezario resolve dar uma revista, a gente acha que não ha
melhores artistas de revistas que os seus artistas dramaticos, e as revistas
chegam ao centenário. Isso prova a maleabilidade dos artistas e talvez provasse
muito mais se fosse preciso. Dahi os applausos de ante-hontem. [...] (Gazeta
de Noticias, 09 de outubro de 1904, p.2).
Esse trecho mostra, não só a
perspicaz visão empresarial de Dias Braga, ao abraçar um gênero teatral que o
público muito gostava, a Revista. Mostra também a versatilidade dos artistas
dramáticos de sua empresa que, ao atuarem em uma revista, se destacavam tanto
quanto em uma peça dramática (talvez até mais), o que explicava as centenas de
reapresentação do espetáculo.
Apesar
das críticas, Pepa Delgado seguia investindo em sua carreira, agora se
especializando como atriz-cantora no Teatro de Revista. Mesmo tendo feito
várias peças dos chamados gêneros superiores de teatro, como atriz dramática,
seria no teatro musicado, em especial na Revista, que ela conheceria um novo e
fértil caminho para sua carreira. Trabalhar o seu lado como cantora seria muito
importante no futuro. Devido à sua projeção pelos personagens e à sua voz, ou
não, o fato é que ainda em 1904 ela faria suas primeiras gravações em disco,
gravando justamente algumas músicas do repertório das revistas Cá e Lá e
Avança!, sendo uma das cantoras pioneiras nesta atividade.
Notas
1
- Nessa peça, Pepa Delgado interpretava (provavelmente) pela primeira vez o
personagem Mulata/Baiana, um dos tipos populares mais requisitados pelas
revistas e muito querido pelo público.
RECORTES E FOTOS DE PEPA DELGADO
Correio da Manhã, 04 de maio de 1904, p.06 http://memoria.bn.br/ |
Correio da Manhã, 07 de outubro de 1904, p.06 http://memoria.bn.br/ |
PEPA DELGADO Arquivo Marcelo Bonavides |
PEPA DELGADO Arquivo Marcelo Bonavides |
PEPA DELGADO Arquivo Marcelo Bonavides |
PEPA DELGADO Ventarola feita por seu esposo, Almerindo Álvaro de Moraes Arquivo Marcelo Bonavides |
PEPA DELGADO "A ti, querido pae, meu amigo. Tua Filha Pepa Delgado Rio 23 - 10 - 913" Arquivo Marcelo Bonavides |
GRAVAÇÕES
DE PEPA DELGADO
O ABACATE
Selo de O Abacate Arquivo Marcelo Bonavides |
Cançoneta de Chiquinha Gonzaga, Tito Martins e Gouveia.
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.059, matriz R-379
Lançado em 1904
Da Revista “Cá e Lá”
UM SAMBA NA PENHA
Selo de Um Samba na Penha Arquivo Marcelo Bonavides |
Maxixe de Assis Pacheco, Álvaro Peres e Álvaro Colás.
Gravado por Pepa Delgado e Mário Pinheiro
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.063, matriz R-489
Lançado em 1904
Da Revista “O Avança”
A RECOMENDAÇÃO
Selo de A Recomendação Arquivo Marcelo Bonavides |
Cançoneta de Assis Pacheco.
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.064
Lançado em 1904
Da Revista “O Avança”
O EIXO DA AVENIDA
Selo de O Eixo da Avenida Arquivo Marcelo Bonavides |
Valsa de Assis Pacheco.
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.065
Lançado em 1904
Da Revista “O Avança”
CAFÉ IDEAL
Selo de Café Ideal https://discografiabrasileira.com.br/ |
Maxixe de Chiquinha Gonzaga e letra de Tito Martins,
com o refrão da melodia de “Oh, sole mio”.
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.074
Lançado em 1904
De Revista “Cá e Lá”
MARIXE ARISTOCRÁTICO
Selo de Maxixe Aristocrático https://discografiabrasileira.com.br/ |
Maxixe de José Nunes
Gravado por Pepa Delgado e Alfredo Silva
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 40.224, matriz RX-161
Lançado em 1905
Da Revista “Cá e Lá”
LARANJAS DA SABINA
Selo de Laranjas da Sabina https://discografiabrasileira.com.br/ |
Lundu de Arthur Azevedo
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 40.350
Lançado em 1906
Da Revista “A República”
VEM CÁ, MULATA
Selo de Vem Cá, Mulata https://discografiabrasileira.com.br/ |
Maxixe de Arquimedes de Oliveira e Bastos Tigre
Gravado por Pepa Delgado e Mário Pinheiro
Acompanhado de piano
Disco Odeon Record 40.407
Lançado em 1906
Da Revista “O Maxixe”
O QUINDIM DA MODA
Selo de O Quindim da Moda Arquivo Nirez |
Cançoneta sobre a melodia de O Angú do Barão, de Ernesto de Souza.
Gravado por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon 40.487
Lançado em 1906.
A BANDOLEIRA
Selo de A Bandoleira https://discografiabrasileira.com.br/ |
Cançoneta de Chiquinha Gonzaga
Sobre a melodia “Machuca”, também de Chiquinha Gonzaga
Gravada por Pepa Delgado
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 40.531
Lançado em 1906
O VENDEIRO E A MULATA
Selo de O Vendeiro e a Mulata Arquivo Marcelo Bonavides |
Dueto
Gravado por Pepa Delgado e Mário
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 40.599
Lançado em 1906
Agradecimento à D. Tânia Delgado e ao Arquivo Nirez
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