Hoje,
dia 25 de janeiro, a cidade de São Paulo completa 470 anos. É uma data
importante para mim que morei e estudei por lá durante seis anos. Aprendi a
amar São Paulo, com sua fascinante história e a mista cultura que encontramos
por cada canto da cidade.
Em
homenagem à data, trago alguns artistas que fizeram sucesso no cenário
paulistano. Nem todos nasceram em São Paulo, porém, tiveram grande identificação
com a cidade e sua história. Todos possuem mais uma característica em comum,
gravaram pela Columbia (gravadora que se situava na capital paulistana) ou na
Victor paulista.
Relembrem Helena Pinto de Carvalho, Sônia Carvalho, Elsie Houston, Januário de Oliveira, Baptista Júnior, Cornélio Pires, Paraguassú, Arnaldo Pescuma, Jayme Redondo, e Maestro Gaó.
HELENA
PINTO DE CARVALHO
(1908
– 1937)
Vinda
de uma família paulistana tradicional, Helena Pinto de Carvalho abraçou a
música logo cedo. Não enveredou pelo canto lírico e a música clássica, como
várias mocinhas de sua classe social; Helena queria interpretar a música
popular, o samba e a marchinha.
Casada
por o engenheiro Paulo Pinto de Carvalho, ela receberia o apoio do esposo e se
tornaria uma das pioneiras do Rádio paulistano e a primeira cantora a gravar
pela Victor de São Paulo.
Gravou
alguns discos com músicas de Chiquinha Gonzaga e Marcello Tupinambá, e foi uma
das estrelas do filme Coisas Nossas, de 1931, nosso primeiro filme inteiramente
musical.
Sua
carreira foi curta, assim como sua vida. Helena Pinto de Carvalho faleceu aos
29 anos de idade, em 05 de dezembro de 1937, um domingo à noite, vitimada por
um enfarto fulminante.
TEUS
OLHOS ME CONTAM TUDO
Samba
Canção de Gaudio Viotti, X. Y. Z. e J. Canuto
Gravado
por Helena Pinto de Carvalho
Acompanhamento
da Orquestra Victor Paulista
Disco
Victor 33.293-A, matriz 50260-1
Gravado
em 20 de maio de 1930 e lançado em julho de 1930
MORENA
COR DE CANELA
Samba
de Ary Kerner Veiga de Castro
Gravado
por Helena Pinto de Carvalho
Acompanhamento
da Orquestra Victor Paulista
Disco
Victor 33.293-B, matriz 50262-2
Gravado
em 20 de maio de 1930 e lançado em julho de 1930
ESSE
JEITINHO QUE VOCÊ TEM
Toada
Brejeira de Marcello Tupynambá
Gravada
por Helena Pinto de Carvalho
Acompanhamento
de Orquestra Típica e Coro
Disco
Columbia 22.054-B, matriz 381081-2
Lançado
em outubro de 1931
NUM
SORRISO DOS TEUS
Samba
Canção de Napoleão Tavares e Jaime Redondo
Gravado
por Helena Pinto de Carvalho
Acompanhamento
de Orquestra Típica e Coro
Disco
Columbia 22.054-B, matriz 381082-1
Lançado
em outubro de 1931
SÔNIA
CARVALHO
(1914
– 1988)
Sônia
Carvalho nasceu em São Paulo, em 27 de fevereiro de 1914, com o nome de Maria
de Nazaré Reis.
Fez
sucesso no rádio paulistano no começo da década de 1930, sendo eleita a Rainha
do Rádio desta cidade. Sua fama se estendeu até o Rio de Janeiro, onde
conquistou fãs e a crítica, gravando discos na Victor, Odeon e Columbia.
Era
cunhada do locutor Celso Guimarães e foi de São Paulo ao Rio de Janeiro, em
setembro de 1936, especialmente para ser uma das cantoras a inaugurar a Rádio
Nacional do Rio de Janeiro.
Chegou
a compor (e a gravar) um samba, A Vida é um Samba, em parceria com Ivany
Ribeiro, futura autora de telenovelas.
Afastou-se
da carreira de cantora quando se casou, no final dos anos 30. Porém, sempre
atenciosa com os fãs e pesquisadores, os recebia em sua casa na cidade de
Taubaté. Foi lá que, na década de 1970, Sônia Carvalho concedeu uma importante
entrevista ao pesquisador cearense Miguel Ângelo de Azevedo (Nirez), onde
cantou, imitou Carmen Miranda e ainda apresentou músicas inéditas de Assis
Valente e Walfrido Silva, sendo acompanhada ao violão por seu filho Roberto
Marengo.
Sônia
Carvalho faleceu em 11 de maio de 1988, aos 74 anos de idade.
A
VIDA É UM SAMBA
Samba
de Ivany Ribeiro e Sônia Carvalho
Gravado
por Sônia Carvalho
Acompanhamento
do Conjunto Regional Columbia
Disco
Columbia 8.308-B, matriz 3517-1
Lançado
em 1937
NOVELA
Samba
de L. Medeiros e Assis Valente
Gravado
por Sônia Carvalho
Acompanhamento
do Conjunto Regional Columbia
Disco
Columbia 8.308-B, matriz 3518-1
Lançado
em 1937
OUI
OUI
Samba
de Floriano Pinho
Gravado
por Sônia Carvalho
Acompanhamento
do Conjunto Regional Columbia
Disco
Columbia 8.309-B, matriz 3519
Lançado
em 1937
MACHUCA
BEM
Gravado
por Sônia Carvalho
Acompanhamento
do Conjunto Regional Columbia
Disco
Columbia 8.309-B, matriz 3520
Lançado
em 1937
ELSIE
HOUSTON
(1902
– 1943)
Elsie
Houston nasceu no Rio de Janeiro em 22 de abril de 1902.
Iniciou
cedo seus estudos de canto lírico, aperfeiçoando-se no estudo do folclore
nacional e mundial. Intelectual e muito culta, Elsie Houston seria uma de
nossas primeiras cantoras-pesquisadoras de nosso folclore, escrevendo tese na
Sorbone de Paris e viajando pelo mundo, aprendendo e ensinando cultura.
Morou
alguns anos em São Paulo, mantendo amizade com Mário de Andrade e outros
modernistas. Na capital paulistana gravou alguns discos pela Columbia,
inclusive em duetos com Januário de Oliveira. Chegou a fazer alguns arranjos de
suas pesquisas e, posteriormente, gravações.
Elsie
Houston faleceu em 20 de fevereiro de 1943, pouco antes de completar 41 anos de
idade.
MACUMBAGELÊ
Samba
de J. da Paulicéa e Lilico Leal
Gravado
por Elsie Houston
Acompanhamento
de Gaó, Zezinho e Petit
Disco
Columbia 5.182-B, matriz 380606-1
Lançado
em março de 1930
POR
TEU AMOR POR TI
Modinha
de Raul C. Morais
Gravada
por Elsie Houston
Acompanhamento
de Gaó, Zezinho e Petit
Disco Columbia 5.223-B, matriz 380715
Lançado
em julho de 1930
CORAÇÃO
DAS MUIÉ
Canção
de Plínio Brito e Domingos Magarinos
Gravada
por Elsie Houston
Acompanhamento
de Gaó, Jonas, Petit e Chaves
Disco
Columbia 5.242-B, matriz 380767
Lançado
em julho de 1930
PUXA
O MELÃO SABIÁ
Canção
Pernambucana Popular, Arranjo de Elsie Houston Peret
Gravada
por Elsie Houston
Acompanhamento
de Gaó, Zezinho e Petit
Disco
Columbia 7.050-B, matriz 380831-1
Lançado
em 1930
JANUÁRIO
DE OLIVEIRA
(1902
– 1963)
Januário de Oliveira Arquivo Nirez |
Januário
de Oliveira Chirico nasceu no Rio de Janeiro, em 24 de março de 1902, porém,
consolidou sua carreira em São Paulo.
Em
São Paulo, Januário de Oliveira passou a se apresentar, por intermédio do
compositor Sinhô (José Barbosa da Silva, que o levara para São Paulo), na Rádio
Educadora Paulista (hoje Gazeta). Também foi um dos principais artistas
contratado pela gravadora Columbia, tendo gravado quase todos os seus discos
nessa empresa, onde foi um dos pioneiros, gravando cerca de 59 discos e 103
músicas, no período de 1929 a 1938.
Estava
em São Paulo, novamente, onde pegou o advento da televisão, mas, logo seria
apenas empresário artístico, até falecer, em 22 de fevereiro de 1963, em São
Paulo, um mês antes de completar 61 anos de idade.
CASTIGO
Samba
de José Maria de Abreu
Gravado
por Januário de Oliveira
Acompanhamento
de Orquestra
Disco
Columbia 5.104-B, matriz 380294-1
Lançado
em outubro de 1929
O
PERDÃO QUE NÃO MEREÇO
Samba
de Paulo G. Carvalho
Gravado
por Januário de Oliveira
Acompanhamento
de Ghiraldini e Sua Orquestra Hotel Esplanada
Disco
Columbia 5.124-B, matriz 380333
Lançado
em dezembro de 1929
DEZEMBRO
Valsa
de Gaó e Vicente de Lima (Amil)
Gravada
por Januário de Oliveira
Acompanhamento
de Orquestra
Disco
Columbia 5.215-B, matriz 380670
Lançado
em junho de 1930
FONTE
DE SAUDADE
Valsa
Canção de Jota Machado
Gravada
por Januário de Oliveira
Acompanhamento
de Orquestra
Disco
Columbia 5.231-B, matriz 380719-2
Lançado
em julho de 1930
BAPTISTA
JÚNIOR
(1894
– 1943)
Batista Júnior Arquivo Nirez |
João
Baptista de Oliveira Júnior nasceu em Itapira (SP), em 15 de janeiro de 1894.
Foi
um de nossos grandes comediantes e considerado o maior ventríloquo brasileiro. Também
era cantor, comediante e compositor.
Gravou
vários discos, participou de filmes, como o célebre Coisas Nossas (1931),
e também se destacou no rádio com seus bonecos.
Casado
com D. Emília Grandino de Oliveira (D. Neném), era pai das cantoras Linda e
Dircinha Batista, além de Odete Batista.
Faleceu
no Rio de Janeiro em 24 de maio de 1943.
O
RELÓGIO CARRILON
Serenata
de Batista Jr.
Gravada
por Batista Jr.
Acompanhamento
de Piano
Disco
Columbia 5.009-B, matriz 380044
Lançado
em fevereiro de 1929
PINTA
MEU BEM
Samba
de Batista Jr.
Gravado
por Batista Jr.
Acompanhamento
de Quarteto Instrumental
Disco
Columbia 5.009-B, matriz 380039
Lançado
em fevereiro de 1929
ADEUS
MOMO
Maxixe
de Batista Jr.
Gravado
por Batista Jr.
Acompanhamento
da Orquestra Ghiraldini
Disco
Columbia 5.028-B, matriz 380098-2
Lançado
em março de 1929
MÁGOAS
DE CARREIRO
Canção
Sertaneja de Batista Jr.
Gravada
por Batista Jr.
Acompanhamento
de Piano
Disco
Columbia 5.031-B, matriz 380088
Lançado
em junho de 1929
CORNÉLIO
PIRES
(1884
– 1958)
Cornélio Pires http://memoria.bn.br/ |
Cornélio
Pires nasceu em Tietê (SP), em 13 de julho de 1884.
Foi
o pioneiro na divulgação da cultura sertaneja. Também foi cantor, cineasta,
empresário artístico e produtor de discos. Ele recusava anúncios de bebidas
alcóolicas, cabarés e casas de jogo do bicho.
Escreveu
e realizou palestrar abordando a cultura caipira, sendo considerado o
primeiro showman da música caipira brasileira. Pesquisador dessa
cultura de raiz, Cornélio Pires apresentava-se desde 1910, realizando
conferências sobre o cotidiano caipira. Lançou vários livros sobre o tema.
Tendo
seu projeto de gravação de discos caipiras rejeitado pela Columbia, em 1928,
pagou do próprio bolso a produção de uma série especial de 25 mil discos,
numerados com a identificação 20.000 e rótulo vermelho, pela mesma Columbia. O
sucesso foi imediato, a tiragem inicial foi toda vendida apenas no caminho da
cidade de Jaú. Isso exigiu novas prensagens dos discos. Os discos eram
divididos em cinco séries: humorística, folclórica, regional, serenatas e
patriótica. Ele mesmo cantava e em várias gravações, antes do início da música,
ele explicava rapidamente o conteúdo da composição e sua história.
Foi
o primeiro cantor a gravar modas de viola, com Jorginho do Sertão,
em 1929.
Cornélio
Pires faleceu vitimado por um câncer na faringe, em 17 de fevereiro de 1958, em
São Paulo (SP).
Os
médiuns Chico Xavier e Waldo Vieira psicografaram um livro de Cornélio Pires,
intitulado O Espírito de Cornélio Pires: antologia poética,
publicado pela FEB Editora.
SIMPLICIDADES
DE CAIPIRA
Anedota
Gravada
por Cornélio Pires
Disco
Columbia 20.002-B, matriz 380053-1
Lançado
em maio de 1929
JORGINHO
DO SERTÃO
Moda
de Viola de Cornélio Pires
Gravada
por Cornélio Pires
Disco
Columbia 20.006-B, matriz 380259-1
Lançado
em outubro de 1929
TRISTE
ABANDONADO
Moda
de Viola
Gravada
por Cornélio Pires
Disco
Columbia 20.009-B, matriz 380260
Lançado
em outubro de 1929
SITUAÇÃO
ENCRENCADA
Moda
de Viola
Gravada
por Cornélio Pires
Acompanhamento
da Caipirada Barretense
Disco
Columbia 20.021-B, matriz 380571
Lançado
em abril de 1930
PARAGUASSÚ
(1894
– 1976)
Paraguassú Arquivo Nirez |
Um
dos mais famosos cantores paulistanos foi Roque Ricciardi, nascido em São Paulo
no dia 25 de maio de 1894, filho de imigrantes italianos. Entrou para a musica
brasileira como Paraguassú, O Cantor das Noites Enluaradas e O Italianinho do
Brás.
Em
1908, estreou em um café cantante, o Parisien, onde conheceu o palhaço e
cantor Eduardo das Neves, que o convidou para participar de um festival que ele
(Eduardo) promovia no Circo Spinelli, em 1909.
Nessa
época, Paraguassu formou um conjunto musical onde atuava como vocalista ao lado
de alguns pioneiros da gravação de disco no Brasil, como o cantor Caramuru
(Belchior da Silveira), com o acompanhamento dos violões de Canhoto (Américo
Jacomino) e Luís Miranda. Apresentaram-se no Bresser, um barracão de zinco que
ficava na rua de mesmo nome, ainda no bairro do Brás.
Inaugurada
a Rádio Educadora Paulista, em 1923, ele foi o primeiro artista contratado da
emissora.
Em
1925 começou a gravar seu primeiros discos pela Odeon Record. Lançou em 1926 a
modinha Cruz do Rosário. Esse disco o envolveria em uma ação
judicial, pois foi comprovado o plágio feito por Paraguassu em cima da
modinha A Pequenina Cruz do Teu Rosário, da autoria de Fernando
Wayne e Roberto Xavier de Castro.
Paraguassu
fazia algumas adaptações de músicas famosas, como Lua Branca, de
Chiquinha Gonzaga, que ele gravou em 1925 e lançou em 1926 com o título
de Lua de Fulgores.
Em
1927 lançou seu primeiro disco feito em gravação elétrica pela Odeon, Berço
e Túmulo, modinha de sua autoria.
Gravou
vários discos pela Columbia, regravando sucessos como Casinha Pequenina,
tema popular, e Casa Branca da Serra, de Guimarães Passos e Miguel
Emídio Pestana, tendo aparecido no filme Coisas Nossas, de 1931,
cantando.
Paraguassú
faleceu em São Paulo, em 05 de janeiro de 1976, aos 81 anos de idade.
LAMENTOS
Modinha
popular
Gravada
por Paraguassu
Acompanhamento
de José Sampaio ao Violão
Disco
Columbia 5.026-B, matriz 380093-1
Gravado
em 1929 e lançado em março de 1929
TRISTE
CABOCLO
Samba
de Paraguassu
Gravado
por Paraguassu
Acompanhamento
de José Sampaio ao Violão
Disco
Columbia 5.026-B, matriz 380092-1
Lançado
em março de 1929
CASINHA
PEQUENINA
Modinha
Popular
Gravada
por Paraguassu
Acompanhamento
de Violões
Disco
Columbia 5.029-B, matriz 380100-1
Lançado
em 1929
BRASILEIRINHA
Canção
de Paraguassu
Gravada
por Paraguassu
Acompanhamento
de Violão
Disco
Columbia 5.034-B, matriz 380118-1
Lançado
em junho de 1929
ARNALDO
PESCUMA
(1903
– 1968)
Arnaldo Pescuma Arquivo Nirez |
Arnaldo
Pescuma nasceu em São Paulo, em 29 de janeiro de 1903.
Iniciou
sua carreira artística na década de 1920, cantando óperas e atuando como tenor
em uma companhia que se apresentava em Recife e Aracaju. Depois, permaneceu em
São Paulo, atuando durante os anos 20.
Gravou
seu primeiro disco em 1929, pela Columbia, com o samba Gueishinha (na
grafia da época), de José de Freitas. Em 1930, gravava na Victor, estreando com
Destino da Caravana, evocação egípcia de De Guerrero e Splendore.
Sendo
um dos mais populares cantores de São Paulo, Arnaldo Pescuma foi convidado para
atuar no filme Coisas Nossas, de 1931, que reunia vários artistas do rádio
paulistano.
Excursionou,
com sucesso, pela Argentina cantando tangos e música brasileira, sendo
contratado pela Rádio Belgrano. Também se apresentava no Rio de Janeiro.
Arnaldo
Pescuma faleceu em 13 de janeiro de 1968, em São Paulo, poucas semanas antes de
completar 65 anos de idade.
GUEISHINHA
Samba
de José de Freitas
Gravado
por Arnaldo Pescuma
Acompanhamento
de A. Cloretti e Sua Orquestra
Disco
Columbia 5.004-B, matriz 380041
Lançado
em fevereiro de 1929
HABLAME
Valsa
de Ivo Pelay e M. Rodrigues
Gravada
por Arnaldo Pescuma
Acompanhamento
da Orquestra Típica Columbia
Disco
Columbia 22.231-B, matriz 381430
Lançado
em 1933
SECRETO
Tango
de Henrique Santos Discépolo
Gravado
por Arnaldo Pescuma
Acompanhamento
da Orquestra Típica Columbia
Disco
Columbia 22.231-B, matriz 381446
Lançado
em 1933
NOSSA
SENHORA DO AMPARO
Valsa
de Décio Pacheco Silveira e Salvador G. Morais
Gravada
por Arnaldo Pescuma
Acompanhamento
do Conjunto Serenata da PRF-3 Rádio Difusora de SP
Disco
Columbia 55.009-A, matriz 3393-1
Lançado
em 1939
JAYME
REDONDO
(1890
– 1952)
Jayme Redondo http://memoria.bn.br/ |
Jayme
Fomm Garcia Redondo nasceu em São Paulo, em 29 de outubro de 1890.
Cantor,
compositor e ator, iniciou sua carreira na Rádio Educadora Paulista, em meados
da década de 1920.
Em
1927, produziu, dirigiu e atuou no filme Flor do Sertão.
Teve
composições gravada por Helena Pinto de Carvalho e outros artistas de destaque.
Ele
mesmo começou a gravar em 1929, deixando vários discos lançados. No seu
repertório há versões, como Apenas um Gigolô (Just a Gigolo),
que seria regravada anos depois por Marlene Dietrich.
Também
foi um dos artistas convidados a participar do célebre filme musical Coisas
Nossas, em 1931.
Jayme Redondo faleceu em 05 de dezembro de 1952, aos 62 anos, em São Paulo.
BEIJOS
E BEIJINHOS
Canção de Jayme Redondo
Gravada
por Jayme Redondo
Acompanhamento
de Ensemble Artístico, direção de A. Ghiraldini
Disco
Columbia 5.013-B, matriz 380024
Lançado
em fevereiro de 1929
COMENDO
BOLA
Marcha
de Hekel Tavares e Luís Peixoto
Gravada
por Jayme Redondo
Acompanhamento
de Grupo Regional
Disco
Columbia 5.117-B, matriz 380431
Lançado
em dezembro de 1929
QUITUTES DE SINHAZINHA
Modinha
Lundu de Gáudio Viotti e X. Y. Z.
Gravada
por Jayme Redondo
Acompanhamento
de Gaó, Petit e Zezinho
Disco
Columbia 5.205-B, matriz 380529
Lançado
em março de 1930
APENAS
UM GIGOLÔ
Valsa
de Casucci, Caesar e Jaime Redondo
Gravada
por Jayme Redondo
Acompanhamento
da Orquestra Columbia
Disco
Columbia 22.018-B, matriz 380993
Lançado
em 1931
GAÓ
(1909
– 1992)
GAÓ Arquivo Nirez |
Odmar
Amaral Gurgel nasceu em Salto (SP), em 12 de fevereiro de 1909. Seu nome
artístico Gaó são as letras iniciais de seu nome de batismo ao contrário.
Também era arranjador, compositor e instrumentista (pianista).
Sua
carreira artística teve início em 1926, quando ele ingressou na Rádio Educadora
Paulista.
Em
1930, Gaó formou e dirigiu a Orquestra Colbaz, que gravou vários discos na
Columbia, entre eles a primeira gravação de Tico Tico no Fubá, de Zequinha
de Abreu. Como pianista, passou a gravar em 1931, pela Columbia, registrando as
canções de Jayme Redondo, Jacy, Saudades e Ilusão que se
vai, e o fox trot de Felix Arndt, Nola.
Como
maestro, acompanhou vários intérpretes de renome como Elsie Houston e Januário
de Oliveira em antológicas gravações realizadas em 1930 na Columbia.
Gaó
atuou por muitos anos em rádios paulistas e cariocas, sendo diretor da
gravadora Columbia.
Em
1974, recebeu o título de Cidadão honorário da cidade de Salto.
Gaó
faleceu em Mogi das Cruzes em 1992.
JACY / SAUDADES / ILUSÃO QUE SE VAI
Canções
de Jayme Redondo
Gravada
por Gaó ao Piano
Disco
Columbia 22.017-B, matriz 380979
Lançado
em 1931
NOLA
Fox
Trot de Felix Arndt
Gravado
por Gaó ao Piano
Disco
Columbia 22.017-B, matriz 380980
Lançado
em 1931
HA
CHA CHA
Fox
Trot de Werner R. Heymann e Hahn
Gravado
por Gaó e Sua Orquestra de Dança
Disco
Columbia 8.127-B, matriz 3116
Lançado
em 1935
JUNE
IN JANUARY
Fox
Trot de L. Robin e R. Rainger
Gravado
por Gaó e Sua Orquestra de Dança
Disco
Columbia 8.127-B, matriz 3117
Lançado
em 1935
Agradecimento ao Arquivo Nirez
Agradecimento ao Arquivo Nirez
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