NAPOLEÃO TAVARES Fon Fon, 1940. http://memoria.bn.br |
Vamos recordar o compositor e regente NAPOLEÃO
TAVARES.
Napoleão
Tavares nasceu em 23 de julho de 1892, em Ubá (MG). Ele se transferiu para o
Rio de Janeiro no começo da década de 1910. Também era trompetista e
arranjador.
Na
então capital do país, Rio de Janeiro, deu início à sua carreira como trompetista.
Em 1912, fez sua primeira gravação, registrando em solo de piston a valsa Marta, de Elias Amaral, sendo
acompanhado pela Banda Faulhaber, em disco Favorite Record.
No
final da década de 1920, formou a Orquestra
Colbáz (grupo de estpudio da gravadora Columbia), reunindo importantes
instrumentistas da época como Gaó, Zé Carioca, Jonas Aragão, entre outros. Com
a Orquestra Colbáz, Napoleão Tavares
gravou clássicos de Zequinha de Abreu pela primeira vez como a valsa Branca e os choros Tico Tico no Fubá e Os
Pintinhos no Terreiro, em 1931.
Em
1935, Napoleão Tavares era diretor de orquestras da Rádio Mayrink Veiga e o
locutor César Ladeira passou a chamar o seu grupo de Napoleão Tavares e Seus Soldados Musicais. Esse grupo acompanharia
vários cantores em importantes gravações, como Sílvio Caldas em As Pastorinhas,
marcha de Noel Rosa e João de Barro, sucesso em 1937, e Pirolito, marcha de João de Barro e Alberto Ribeiro, gravada por
Emilinha Borba e Nilton Paz em 1939, entre outros acompanhamentos.
Suas
primeiras composiçoes começaram a ser gravadas no começo da década de 1930,
como o choro Recordando-te,
registrado em 1930 na Columbia pela Columbia Brasil Orquestra. Ainda esse ano
Francisco Alves gravaria o samba Negando
um Lamento, pela Parlophon e Paraguassu gravaria a embolada Paraguassu se Diverte, pela Columbia.
Em
1931, Helena Pinto de Carvalho gravou o belíssimo samba canção Num Sorriso dos Teus, de Napoleão
Tavares e Jayme Redondo, onde há um início romântico e, depois, uma transição
para um sambinha arreliado.
Aracy Côrtes e Alberto Ribeiro gravariam a cena típica, Velha Baiana, de Napoleão Tavares e Alberto Ribeiro, em uma representação de como seria o quotidiano de uma vendedora de quitutes pelas ruas do Rio de Janeiro. Disco Columbia lançado em 1932.
Ele atuaria
até o começo da década de 1950.
Napoleão
Tavares faleceu no Rio de Janeiro em 22 de abril de 1956, três meses antes de
completar 64 anos de idade.
RECORDANDO-TE
Choro
de Napoleão Tavares
Gravado
pela Columbia Brasil Orquestra
Disco
Columbia 5.248-B, matriz 380702
Lançado
em julho de 1930
LAÍS
Choro
de Napoleão Tavares
Gravado
pela Columbia Brasil Orquestra
Disco
Columbia 5.248-B, matriz 380704
Lançado
em julho de 1930
PARAGUASSU SE DIVERTE
Embolada
de Napoleão Tavares
Gravada
por Paraguassu
Acompanhamento
de Seu Grupo Verde-Amarelo
Disco
Columbia 7.013-B, matriz 380834
Lançado
em setembro de 1930
NEGANDO UM LAMENTO
Samba
de Napoleão Tavares e Freire Jr.
Gravado
por Francisco Alves
Acompanhamento
de Simão Nacional Orquestra
Disco
Parlophon 13.204-A, matriz 3164
Lançado
em setembro de 1930
MISS BRASIL DO CORAÇÃO
Embolada
de Napoleão Tavares e Arsênio Palácios
Gravada
por Paraguassu
Acompanhamento
de Seu Grupo Verde-Amarelo
Disco
Columbia 7.030-B
Lançado
em outubro de 1930
DONA NHANHÁ
Marcha
Carnavalesca de Napoleão Tavares e Jararaca
Gravada
por Jararaca e Coro
Acompanhamento
de Orquestra
Disco
Columbia 22.004-B, matriz 380950-1
Lançado
em janeiro de 1931
CABROCHA DENGOSA
Samba
de Napoleão Tavares e João A. Castilho
Gravado
por Leonel Faria
Acompanhamento
de Simão Nacional Orquestra
Disco
Columbia 22.011-B, matriz 380974
Lançado
em janeiro de 1931
NUM SORRISO DOS TEUS
Samba
Canção de Napoleão Tavares e Jaime Redondo
Gravado
por Helena Pinto de Carvalho
Acompanhamento
da Orquestra Típica e Coro
Disco
Columbia 22.054-B, matriz 381082-1
Lançado
em outubro de 1931
Obs.
Não há acompanhamento de coro.
VELHA BAIANA
Cena
Típica de Napoleão Tavares e Alberto Ribeiro
Gravado
por Aracy Côrtes e Alberto Ribeiro
Acompanhamento
da Orquestra Columbia
Disco
Columbia 22.134-B, matriz 381287
Lançado
em julho de 1932
Agradecimento ao Arquivo Nirez
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