BETTY GRABLE http://www.icollector.com |
Uma
das atrizes mais populares de Hollywood, presença marcante em vários musicais, ícone
do technicolor foi, sem dúvida, BETTY GRABLE.
Bonita
e desinibida, atuava, cantava, dançava e tinha um par de pernas esculturais,
que no futuro seriam asseguradas em milhões de dólares.
Elizabeth
Ruth Grable nasceu em St. Louis (EUA), em 18 de dezembro de 1916. Era a caçula
de três filhos. Seus pais eram Lillian Rose (1889-1964) e John Charles Grable
(1883-1954). Ganhou o apelido Betty
ainda criança.
Betty Grable aos sete meses de idade. Revista A Noite Illustrada, 1942. Arquivo Nirez |
Betty Grable com três anos e meio de idade. Revista A Noite Illustrada, 1942. Arquivo Nirez |
Betty Grable aos dez anos de idade. Revista A Noite Illustrada, 1942. Arquivo Nirez |
Aos
dez anos, estudava ballet na Ernest Belcher School Dancing.
Sua
mãe era a maior entusiasta em sua carreira artística. Em 1929, elas viajaram
para Hollywood na esperança de alcançar o estrelato. Nesse mesmo ano, ainda com
12 anos, participou como corista do filme Dias Felizes (Happy Days), dirigido por Benjamin Stoloff. Sua mãe, inclusive, falsificou sua identidade
para que ela conseguisse um contrato.
Betty Grable Revista A Noite Illustrada, 1942 Arquivo Nirez |
Betty Grable aos quinze anos de idade. Revista A Noite Illustrada, 1942 Arquivo Nirez |
Com
pequenos papéis em alguns filmes, em 1930 tornou-se uma das primeiras Goldwyns Girls, aparecendo em Whoopee!, dirigido por Thornton Freeland
e estrelado por Eddie Cantor. Mesmo não sendo creditada, ela conduziu o número
musical de abertura do filme, intitulado Cowboys.
Na
RKO Pictures teve seu primeiro papel creditado, em Probation (1932), dirigido por Richard Thorpe.
Nesse estúdio, ela participou de filmes da dupla Fred Astaire e Ginger Rogers,
como A Alegre Divorciada (The Gay Divorcee) de 1934, e Nas Águas da Esquadra (Follow the Fleet),
de 1936, ambos dirigidos por Mark Sandrich.
Betty Grable e Edward Everett Horton em A Alegre Divorciada, 1934. warnerbros.com |
No
final da década de 1930, Betty Grable assinou um contrato com a Paramount
Pictures, que por sua vem a emprestou à 20th Century-Fox, onde co-estrelou ao
lado de Judy Garland em Loucuras de
Estudantes (Pigskin Parade), de 1936, dirigido por David Buttler. A
Paramount quis investir em sua carreira na imagem de jovem ingênua e pouco
inteligente, uma “loira burra”; porém, o que “pegou” foi o estereótipo de ingênua.
Em
1939, ela apareceria ao lado de seu então marido Jackie Coogan em Ela Prefere os Atletas (Million Dollar Legs), dirigido por Nick
Grinde e Edward Dmytryk (não creditado), que não fez sucesso. Então a Paramount
a liberou de seu contrato.
Betty
sai de Hollywood e vai para a Broadway, onde estrelou o musical de Buddy
DeSylva, DuBarry Was a Lady, ao lado
da cantora e atriz Ethel Merman. A peça foi um sucesso de público e crítica e
um marco em sua carreira.
Esse
sucesso chamou a atenção do chefe da 20th Century-Fox, Darryl F. Zanuck, que
lhe ofereceu um contrato de longo prazo. Daí em diante, ela se tornaria uma das
principais estrelas do estúdio.
Ela
protagonizou o filme Serenata Tropical
(Down Argentine Way), de 1940, dirigido por Irving Cummings. Bem recebido nos
EUA, o filme marcava a estreia de Carmen Miranda em Hollywood, cantando números
antológicos como Mamãe eu Quero.
Betty canta, entre outras, a música tema Down
Argentine Way. O filme também contava com a participação de Don Ameche,
cantando inclusive em espanhol.
Betty
e Carmen ainda atuariam juntas em Minha
Secretária Brasileira (Springtime in
the Rockies), de 1942, também dirigido por Irving Cummings, com a participação
de John payne e Cesar Romero.
Número Down Argentine Way, de Serenata Tropical (1940),
com Betty Grable e Don Ameche.
Aliás,
Betty Grable, Alice Faye e Carmen Miranda formavam as grandes estrelas da Fox
no início da década de 1940, se destacando em filmes coloridos, recheados de
muita música.
Ela
e Alice Faye participariam juntas do filme A
Vida é uma Canção (Tin Pan Alley),
de 1940, dirigido por Walter Lang e co-estrelado por Jack Oakie e John Payne.
A revista brasileira A Noite Illustrada, de seis de janeiro de 1942, trazia uma matéria sobre ela na qual destacava, além de sua carreira e vida pessoal, o quanto ela e sua mãe eram ligadas, e em como ela era um modelo de filha: “Betty Grable ama muitíssimo a sua mãe. Fala sempre dela com emoção e acatamento. A bela estrela, quando fala do seu lar exclama: - Agora é que encontrei minha vida!”
A revista brasileira A Noite Illustrada, de seis de janeiro de 1942, trazia uma matéria sobre ela na qual destacava, além de sua carreira e vida pessoal, o quanto ela e sua mãe eram ligadas, e em como ela era um modelo de filha: “Betty Grable ama muitíssimo a sua mãe. Fala sempre dela com emoção e acatamento. A bela estrela, quando fala do seu lar exclama: - Agora é que encontrei minha vida!”
Durante
a Segunda Guerra Mundial ela foi a pin-up mais famosa. Sua foto em trajes de
banho, tirada por Frank Powolny, olhando para trás sobre o ombro direito, tornou-se famosa e foi eleita
pela revista Times uma das 100 imagens mais influentes da história. No embalo
dessa fama pin-up ela estrelou o filme A
Preferida (Pin Up Girl), de 1944,
dirigido por H. Bruce Humberstone. O elenco ainda contava com a atriz e cantora
Martha Raye.
Betty Grable canta This Is It, em Pin Up Girl, de 1944.
A famosa foto de Frank Powolny. |
No
final da Segunda Guerra Mundial, assegurou suas pernas no Lloyd´s de Londres
por um milhão de dólares por perna.
Um
de seus sucessos do pós-guerra foi o filme ...
E os Anos Passaram (Mother Wore
Tights), de 1947, dirigido por Walter Lang e co-estrelado por Dan Dailey.
Já
na década de 1950, fez sucesso ao lado de Marilyn Monroe e Lauren Bacall no
famoso Como Agarrar um Milionário (How to Marry a Millionaire), de 1953,
dirigido por Jean Negulesco.
Betty Grable, Lauren Bacall e Marilyn Monroe em Como Agarrar um Milionário, de 1953. |
Em
1955, seu contrato com a Fox chega ao fim e ela se aposenta das telas de
cinema, mas, vez ou outra, se apresentava nos palcos e na televisão.
A
atriz se casou duas vezes. Uma, com o ex-ator infantil Jackie Coogan, imortalizado
ainda criança no filme de Charles Chaplin, O
Garoto (The Kid), de 1920. Betty
e Coogan ficaram casados de 1937 a 1939.
Em
1943, casou-se com o trompetista Harry James, que atuou ao seu lado em Minha Secretária Brasileira. O casal
teve duas filhas, Victoria e Jessica. Em 1965 eles se divorciaram.
Após
seu divórcio, ela começou um relacionamento com Bob Remick, que durou até sua
morte.
Betty Grable e Harry James com suas filhas.Pinterest |
Em
15 de fevereiro de 1943, Betty gravava suas mãos e perna no pátio do Grauman´s
Chinese Theatre, e em 1960, ela foi homenageada com uma estrela na Calçada da
fama de Hollywood.
Betty
Grable morreu de câncer de pulmão, em 02 de julho de 1973, com apenas 56 anos.
Betty Grable imprimindo sua perna no pátio do Grauman´s Chinese Theatre, em 1943. https://www.blue17.co.uk |
Betty Grable assina o cimento no pátio do Grauman´s Chinese Theatre, em 1943. |
Betty Grable imprime sua mão no pátio do Grauman´s Chinese Theatre, em 1943. |
Suas marcas no Grauman´s Chinese Theatre. |
Com Carmen Miranda em Minha Secretária Brasileira, de 1942. |
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