Lembro quando Greta
Garbo faleceu, há 25 anos, em 15 de abril de 1990, aos 84 anos em Nova York. No
ano anterior, a Rede Manchete havia passado uma maratona de filmes clássicos,
entre eles, Ninotchka, que Garbo estrelou com Melvyn Douglas em 1939. Nessa época
eu já havia começado minhas pesquisas na música popular brasileira e no cinema.
Eu ficava lendo sobre
os filmes dos anos 30, 20 e conferindo quais artistas ainda estavam vivos. Eram
muitos, Garbo inclusive. Eu ficava fascinado com sua história e querendo saber
como ela estaria em mais de oitenta décadas de vida.
Quando soube de sua
morte, fiquei triste. Lembro bem do dia seguinte, em que foi divulgada a notícia.
Na minha cabeça, ao
ver nos jornais impressos suas fotografias, inclusive em filmes suecos do
início de sua carreira, eu ficava repetindo mentalmente: “eu tive a
oportunidade de alcançar essa artista ainda viva”. Tudo bem que nunca a conheci
ou tive contato, mas, para um fã de cinema clássico é uma dádiva ser
contemporâneo de uma estrela que admiramos.
À noite, os telejornais
davam a manchete, seguido de cenas de seus filmes, inclusive um belo close de
uma passagem de Gösta Berlins saga (título original em sueco), filme que ela
estrelou na Suécia em 1924. Gravei alguns dessas manchetes, mas preciso
descobrir onde estão as fitas.
Vinte e cinco anos
após sua morte Greta Garbo ainda é a maior lenda do cinema. Existem outras
estrelas tão populares como ela, mas, a aura de mistério que ela, voluntaria ou
involuntariamente, criou ao seu redor ainda em vida não foi superada. Se no
auge de sua carreira ela já era um mito, ao abandoná-la precocemente, foi o
suficiente para expandir e solidificar essa característica.
Uma das maiores interpretes da história
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