quarta-feira, 15 de abril de 2015

GRETA GARBO - 25 ANOS DE SAUDADE




Lembro quando Greta Garbo faleceu, há 25 anos, em 15 de abril de 1990, aos 84 anos em Nova York. No ano anterior, a Rede Manchete havia passado uma maratona de filmes clássicos, entre eles, Ninotchka, que Garbo estrelou com Melvyn Douglas em 1939. Nessa época eu já havia começado minhas pesquisas na música popular brasileira e no cinema.

Eu ficava lendo sobre os filmes dos anos 30, 20 e conferindo quais artistas ainda estavam vivos. Eram muitos, Garbo inclusive. Eu ficava fascinado com sua história e querendo saber como ela estaria em mais de oitenta décadas de vida.

Quando soube de sua morte, fiquei triste. Lembro bem do dia seguinte, em que foi divulgada a notícia.

Na minha cabeça, ao ver nos jornais impressos suas fotografias, inclusive em filmes suecos do início de sua carreira, eu ficava repetindo mentalmente: “eu tive a oportunidade de alcançar essa artista ainda viva”. Tudo bem que nunca a conheci ou tive contato, mas, para um fã de cinema clássico é uma dádiva ser contemporâneo de uma estrela que admiramos.

À noite, os telejornais davam a manchete, seguido de cenas de seus filmes, inclusive um belo close de uma passagem de Gösta Berlins saga (título original em sueco), filme que ela estrelou na Suécia em 1924. Gravei alguns dessas manchetes, mas preciso descobrir onde estão as fitas.

Vinte e cinco anos após sua morte Greta Garbo ainda é a maior lenda do cinema. Existem outras estrelas tão populares como ela, mas, a aura de mistério que ela, voluntaria ou involuntariamente, criou ao seu redor ainda em vida não foi superada. Se no auge de sua carreira ela já era um mito, ao abandoná-la precocemente, foi o suficiente para expandir e solidificar essa característica.





Um comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...