Aracy Côrtes |
Há 111 anos, em 31 de março de 1904, nascia Zilda de Carvalho Espíndola, nossa queridíssima ARACY CÔRTES.
Nascida no Rio de Janeiro, filha de um chorão, ela foi amiga de infância de Pixinguinha, crescendo ao som da legítima música popular brasileira, tocada nas reuniões em sua casa ou na residência vizinha, da família Viana. Já mocinha, fez parte do circo do veterano Benjamim de Oliveira.
Ainda como Zilda Côrtes, ele se apresentaria no comecinho de sua carreira o lado do amigo de infância no célebre grupo Oito Batutas. Depois, já Aracy Côrtes, ingressou no teatro de revista no último dia de 1921, na peça Nós, pelas costas. Nesse época, as grandes estrelas eram Otília Amorim e Margarida Max, que vinha cada vez mais ganhando terreno. Aracy iria se sobressair em poucos anos, sendo considerada a mais popular estrela do teatro musicado já na segunda metade dos anos 20.
Menina danada essa Aracy, pois, mal havia feito 21 anos e já entrava para a história, como uma das últimas cantoras a gravar para a Casa Edison em procedimento mecânico, a pioneira em gravações no Brasil. Também, foi uma das primeiras cantoras a registrar voz no processo elétrico, já emplacando o mega sucesso Jura, sendo seguido por Yayá (Ai, Yoyô). Era 1928 e ela só tinha 24 anos.
Embora tenha gravado pouco, Aracy Côrtes lançou grande parte dos clássicos de nosso cancioneiro nos palcos do teatro de revista.
Aracy Côrtes merecia ser mais lembrada, ter sua arte revivida. Felizmente há artistas que não a esquecem e vez ou outra compartilham conosco sua experiência com ela e mostram o que a artista nos deixou.
E aqui, no blog, Aracy Côrtes sempre terá um grande espaço para exibir seu talento.