Sorris da minha dor é uma das mais belas valsas que a década de 30 nos deixou.
Da autoria de Paulo Medeiros, foi gravada por Sílvio Caldas em 1938, com toda a emoção que os versos pediam.
O acompanhamento ficou a cargo da impecável Orquestra Victor Brasileira.
O disco, Victor, tem número 34.367-B e matriz 80872-1.
Foi gravado em 18 de agosto de 1938 e lançado em outubro desse mesmo ano.
Paulo Medeiros, o autor. |
Sílvio Caldas, o intérprete. |
SORRIS DA MINHA DOR
Sorris da minha dor
mas eu te quero ainda.
Sentindo-me feliz
sonhando-te mais linda.
Escravo eterno teu
farei o que quiseres.
Tens, para mim,
a alma eterna das mulheres.
No meu jardim viceja
é a flor da esperança.
Meu pranto é meu amigo
e a minha fé não cansa.
Nas rimas dos meus versos
cheios de saudade
és a flor que se abriu
para o meu amor
Aos teus braços querida
ainda um dia
terei o teu amor
e os teus carinhos.
E os dois aureolados de alegria
seremos um casal de passarinhos.
Tranquilos e felizes sonharemos
uma porção de sonhos venturosos.
E aos beijos de eternal felicidade
há de ser a nossa vida
um rosal de ansiedades.
Agradecimento ao Arquivo Nirez
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