Nanopartículas de ouro e prata fazem o cálice ficar verde (quando iluminado pela frente) e vermelho (quando iluminado por trás). Foto: The Trustees of the British Museum/Art Resource, NY/Divulgação |
O Cálice
de Licurgo é uma taça de vinho fabricada há 1600 anos, na Roma Antiga.
Atualmente
no Museu Britânico, o objeto chama atenção por seu valor histórico e por uma
intrigante curiosidade.
Iluminado
pela frente, ele tem a cor verde jade. Mas, quando é iluminado por trás,
adquire um tom de vermelho sangue.
Detalhes
sobre a revelação desse truque foram publicados na edição de setembro da
revista Smithsonian.
Em 1990, o
mistério foi resolvido. Pesquisadores analisaram em microscópio pequenos
fragmentos quebrados do vidro. O vidro continha partículas de prata e ouro
muito pequenas (mil delas alcançariam o diâmetro de um grão de sal refinado). O
fato dessas partículas terem 50 nanômetros de diâmetros fazem dos romanos os
pioneiros da nanotecnologia.
Ao bater no
vidro, a luz faz com que os elétrons dos metais ali contidos vibrem. Dessa
forma, a cor é alterada de acordo com a posição do observador.
Segundo a
matéria, “os pesquisadores imaginaram que, quando a taça estava cheia de
líquido, isso alteraria a interação dos elétrons e também a cor do vidro”.
O cálice,
adquirido pelo Museu britânico na década de 1950, tem esse nome devido conter
uma imagem retratando uma cena da vida do rei Licurgo da Trácia.
Para saber
mais detalhes dessa pesquisa, visite o endereço http://zip.net/bckLDz
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