terça-feira, 27 de agosto de 2013

Há 1600 anos, romanos usavam princípios de nanotecnologia em taça de vinho.

Nanopartículas de ouro e prata fazem o cálice ficar verde (quando iluminado pela frente)
e vermelho (quando iluminado por trás).
Foto: The Trustees of the British Museum/Art Resource, NY/Divulgação


Cálice de Licurgo é uma taça de vinho fabricada há 1600 anos, na Roma Antiga.

Atualmente no Museu Britânico, o objeto chama atenção por seu valor histórico e por uma intrigante curiosidade.
Iluminado pela frente, ele tem a cor verde jade. Mas, quando é iluminado por trás, adquire um tom de vermelho sangue.

Detalhes sobre a revelação desse truque foram publicados na edição de setembro da revista Smithsonian.

Em 1990, o mistério foi resolvido. Pesquisadores analisaram em microscópio pequenos fragmentos quebrados do vidro. O vidro continha partículas de prata e ouro muito pequenas (mil delas alcançariam o diâmetro de um grão de sal refinado). O fato dessas partículas terem 50 nanômetros de diâmetros fazem dos romanos os pioneiros da nanotecnologia.

Ao bater no vidro, a luz faz com que os elétrons dos metais ali contidos vibrem. Dessa forma, a cor é alterada de acordo com a posição do observador.

Segundo a matéria, “os pesquisadores imaginaram que, quando a taça estava cheia de líquido, isso alteraria a interação dos elétrons e também a cor do vidro”.

O cálice, adquirido pelo Museu britânico na década de 1950, tem esse nome devido conter uma imagem retratando uma cena da vida do rei Licurgo da Trácia.

Para saber mais detalhes dessa pesquisa, visite o endereço http://zip.net/bckLDz









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