Uma pessoa que une determinação e doçura, que abraça os mais variados estilos de arte, como dança, teatro e cinema, além de escrever, entre artigos, crônicas e versos.
Essa é Carmem Toledo, paulistana de 28 anos que dedica sua vida a pesquisar e estudar arte e cultura.
Formada em Filosofia pela USP e no curso técnico em Publicidade e Propaganda pela FECAP. Carmem administra vários blogs, com assuntos diferentes, porém, com algo em comum: a inspiração artística e a visão analítica de sua autora.
Em 2008, participou da exposição "Arquitetura Paralaxe: Aparecer-Desaparecer", trabalho de autoria do arquiteto Alexander Pilis, que reunia Artes, Literatura e Filosofia, na 28ª Bienal de São Paulo.
1. Quando surgiu o interesse por cultura e arte? Teve influência na família?
Sempre fui muito curiosa. Desde bem pequena, gosto de ler, escrever, desenhar... Enfim, sempre tive grande amor pelo conhecimento.
Claro que a família sempre exerce influência, uma vez que os instrumentos para tanto são deixados à disposição.
Lembro-me de livros, enciclopédias, dicionários, cadernos e canetas, que sempre estavam ao meu alcance.
Passava horas com uma enciclopédia de biologia em três volumes, encantada com os nomes estranhos e as figuras. Riscava-as e até cheguei a recortar uma ameba e colar em uma camiseta - causando desespero em minha avó e risos em meu avô e meus pais. Também adorava um dicionário antigo, o livro "Fábulas e Lendas", de Leonardo da Vinci e uma agenda usada. Minhas mãos viviam tingidas de tinta de caneta - assim como o sofá e minhas roupas.
As artes sempre me fascinaram... Adorava desenhar (inclusive nas paredes) e tudo que se referia a teatro, cinema, pintura e música me atraía.
Gostava de imitar o Carlitos e até tinha um conjunto amarelo com seus olhos, chapéu e bigode estampados, com um laço preto que imitava uma gravata borboleta, logo abaixo das estampas.
Creio que meu gosto por tudo isso e meu desenvolvimento se devam, em grande parte, à liberdade que possuía para explorar vários tipos de materiais. Tudo era deixado ao meu alcance.
Fico triste quando vejo um pai ou uma mãe arrancar das mãos de uma criança um livro ou qualquer coisa que gere conteúdo, alegando que ela "nem sabe ler" ou que "aquilo não é para crianças".
Ao fazer isso, a família pode estar podando um talento, uma inteligência que deseja e precisa crescer!
2. Em que momento teve contato com o mundo da interpretação?
Quando criança, assistia a programas educativos e filmes e gostava de saber quem interpretava aqueles papéis, quem escrevia aquilo que era dito, quem dublava os personagens, etc.
Desde aquela época, conservo o costume de ficar na sala de cinema e em frente à tevê até o fim dos créditos. Lembro que pensava que tudo era feito ao vivo, inclusive, a dublagem... Imaginava pessoas com microfones, escondidas nos bastidores, falando em português enquanto os atores mexiam a boca! Logo, percebi que não era assim que funcionava...
Apesar de gostar do mundo da interpretação, apenas comecei a ter verdadeiro contato com ele aos 15 anos, quando fiz minha primeira oficina de teatro com o Grupo TAPA. Em um mês, uma das professoras - a atriz Inês Aranha - indicou-me para um teste para a peça "As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant", que trazia a grande Denise Weinberg no papel principal. Se eu tivesse passado no teste, faria sua filha, mas, pela pouca idade e pela experiência nula, não fui escolhida.
Este foi meu primeiro contato com a interpretação. Fiz outros cursos e posso afirmar que meus melhores professores foram Inês Aranha, no Grupo TAPA e Marcio Mehiel, no Studio Fátima Toledo, onde iniciei um curso de interpretação para cinema, mas não concluí.
3. O que isso influenciou em sua vida?
Apesar de ter sido uma criança elétrica, sempre fui muito tímida e, crescendo, fui me tornando mais e mais fechada.
Acredito que a interpretação tenha me ajudado a me expressar melhor oralmente (houve uma época em que eu simplesmente não falava, apenas ouvia, tamanha era minha timidez).
Na verdade, ainda sou tímida e não gosto muito de falar, mas participo de conversas que me interessam e falo, quando acho que o que tenho a dizer é útil para alguém.
4. Durante o curso de filosofia, você conseguia enxergar arte nos assuntos abordados pelas disciplinas?
Claro que sim! E não somente em disciplinas como Estética e Filosofia da Arte!
A arte está presente até mesmo no modo como um filósofo se expressa, na forma que ele encontrou para persuadir o leitor... A retórica é uma arte!
Eu, particularmente, quando lia um novo texto ou assistia às aulas, imaginava em que situação estaria o filósofo quando escreveu sua obra. Imaginava um ator interpretando-o!
5. Como você alia filosofia e arte?
Como já disse anteriormente, creio que o primeiro elo seja a retórica.
Em grego, esta palavra quer dizer "a arte de falar bem". Ora, o filósofo, para convencer, deve falar bem!
Ademais, vejo a Filosofia como o berço de todos os outros conhecimentos; para que as outras áreas do conhecimento existam, é preciso que um ou mais "loucos" reflitam sobre o mundo e sobre a maneira como a função de cada um pode interferir em nosso planeta azul. Creio que a arte seja uma via importante de acesso a esses pensamentos, sobretudo, para o povo.
6. Quantos blogs você administra?
Atualmente, tenho três blogs.
7. Quais são e que assuntos abordam?
Meu blog pessoal -
http://carmemtoledo.blogspot.com - aborda temas variados, passando por artes, filosofia, história - enfim, cultura geral - e existe desde 3 de setembro de 2007.
Lá, publico textos de minha autoria e também de outros autores. Sugiro livros, filmes... Disponibilizo também artigos acadêmicos, teses e dissertações sobre variados assuntos. Também desabafo através de críticas, reflexões, textos poéticos... Trata-se de um espaço para dividir com as pessoas aquilo que gosto e que me toca, de alguma forma.
O blog "O Caminhante Solitário" -
http://ocaminhantesolitario.blogspot.com - , dedicado ao filósofo genebrino Jean-Jacques Rousseau, bem como às pesquisas desenvolvidas sobre ele, foi criado em 19 de abril de 2008.
Rousseau despertou meu interesse na Universidade, quando li seus textos pela primeira vez. Confesso que me identifico muito com ele, em várias passagens de suas obras, sobretudo, no que diz respeito à sua visão da sociedade. Criei este blog para divulgar sua obra e os eventos e artigos a ele relacionados.
Nele, falo sobre a vida e a trajetória profissional dessa "bella - e intelligente - donna".
8. O que eles tem em comum?
O amor pelo conhecimento, o respeito a quem nos deixou algo de bom e a admiração por pessoas inteligentes.
9. Atualmente, como a arte está presente em sua vida?
Tenho me dedicado à dança e estou apaixonada por esta arte!
Tive a sorte de encontrar uma excelente profissional - Saphyra Cristiane Wilson - que trabalha com muita seriedade e se dedica de corpo e alma à dança.
Quero continuar aprendendo, ensaiando... e gostaria muito de me apresentar profissionalmente, mais adiante, quando dominá-la satisfatoriamente, é claro. Ainda preciso estudar muito!
Também possuo outros projetos que, logo, ficarão conhecidos. Por enquanto, são surpresas!
10. Tem referência em artistas famosos? Quais e por quê?
Sim! Bons exemplos são sempre um estímulo!
Na interpretação, tenho referências como Sophia Loren, Charles Chaplin, Maximira Figueiredo, Marisa Orth, Raul Cortez, Gianfrancesco Guarnieri, Laura Cardoso, Bibi Ferreira, entre outros.
Vejo-os como artistas completos, talentosos, inteligentes, cultos e éticos, com valores que, infelizmente, estão cada vez mais raros.
Sophia Loren disse, certa vez, que havia nascido no século errado. Sinto-me como ela.
Sophia é uma mulher de garra, que nunca se dobrou ao entorpecimento da fama. Era a primeira a chegar no set e entregava-se ao trabalho, buscando sempre mais e mais conhecimento.
Na juventude, estava sempre ao lado da mãe, absorvendo toda sua experiência e sabedoria de vida - ao contrário de muitas jovens que se arrepiam somente por pensarem em sair com a mãe.
Deu todo o cachê de seu primeiro trabalho de sucesso, para que a irmã conseguisse o sobrenome de seu pai e, assim, pudesse ser matriculada na escola.
Em uma época em que era "moda" se casar e se divorciar por brincadeira, ela se casou com Carlo Ponti - enfrentando todo tipo de dificuldades - por amor e ficou a seu lado até sua morte.
Dedicou-se aos filhos como toda verdadeira mãe deve fazer, sabendo educá-los e transformando-os em homens de verdade. E, além de tudo, sabe envelhecer.
Charles Chaplin dispensa comentários... É um mestre em vários aspectos.
Maximira Figueiredo é uma atriz e dubladora brasileira que, infelizmente, é pouquíssimo conhecida. Fez várias telenovelas, dublagens e até apresentou um programa - "O Mundo é das Mulheres" - ao lado de Hebe Camargo, na TV Tupi. É talentosíssima! Sua atuação atrai e encanta!
Marisa Orth é uma artista completa: canta, dança e interpreta maravilhosamente bem - e não somente em comédias, como muitos pensam. Seus papéis sérios deixam qualquer um paralisado.
Gianfrancesco Guarnieri foi um exemplo como ator e autor. Fez parte de nossa história, mas pouquíssima gente sabe disso. Morreu dias depois de Raul Cortez.
Provavelmente, o "Céu" precisava montar uma produção muito boa...
Laura Cardoso é uma prova de que o talento é mais importante do que qualquer atributo físico.
Bibi Ferreira é uma mulher incrível! Aos 90 anos, está em plena atividade, canta como um pássaro divino!
Fez parte de nossa história teatral e política, deixando para sempre sua marca na montagem original da peça "Gota D'água", de Chico Buarque.
Em outras artes, admiro muitos outros: Claude Monet e Van Gogh na pintura; Vivaldi, Villa-Lobos e Georges Bizet na música clássica; Pixinguinha, Noel Rosa, Paulo Vanzolini, Milton Nascimento, Chico Buarque, Toquinho, Gonzaguinha e Jacques Brel são alguns que admiro como compositores; Elis Regina, Clara Nunes, Édith Piaf e Charles Aznavour são vozes que acariciam a alma... E há vários outros músicos de variados estilos: Yamandu Costa, Paco de Lucía, Camarón de la Isla, Mercedes Sosa, etc.
Creio que não me recordarei de todos...
11. Qual interesse você tem, mas, que poucas pessoas conhecem?
Outro interesse que tenho são deficiências, especialmente, autismo e Síndrome de Down.
Quando era bem pequena, em minha casa, havia uma enciclopédia de ciências biológicas em três volumes, como disse no início da entrevista. Disse também que a riscava toda; mas havia um volume que me intrigava e com o qual eu passava bastante tempo... Era o volume que trazia aberrações genéticas e os fenótipos decorrentes. Aquele volume, eu não risquei.
Sempre que via uma criança com Síndrome de Down ou autismo, eu observava... E sempre gostei de saber sobre esses temas.
Até que, em 2005, comecei a pesquisar mais sobre eles... Tenho várias revistas, artigos e até trabalhos acadêmicos sobre Síndrome de Down e autismo. Tenho muitas revistas com a atriz Joana Mocarzel na capa. Em 2006, fiz uma visita com minha mãe à APAE e fiquei ainda mais apaixonada!
O curioso é que, quando se aborda esse interesse em uma conversa - e até no ambiente acadêmico, onde o que direi jamais deveria ocorrer - , há um grande estranhamento por parte do interlocutor, que não vê coerência no fato de alguém que não é deficiente e não convive familiarmente com algum deficiente se interessar por esse assunto. Por que alguém não pode ter interesse gratuito por esses temas? Não há quem goste de pesquisar sobre matérias extremamente variadas? Por que uma pessoa pode gostar de ler sobre a cultura oriental, por exemplo, ainda que não seja parente próximo de ninguém nascido nessa região, mas eu não posso querer aprender sobre Síndrome de Down e autismo, apenas por não conviver com alguém próximo que os tenha? Acho estranho ter que explicar o motivo desse meu interesse, se ninguém questiona alguém que tem preferência por histórias de extraterrestres, por exemplo. Qualquer conhecimento adquirido tem valor.
Ninguém está livre de conviver com alguém com necessidades especiais. Há downs, autistas - de leves a severos - e gente com todo tipo de deficiência em toda parte! Há transtornos que quase ninguém conhece e é absurdo as escolas não os ensinarem!
Se houvesse mais gente interessada nisso, conheceriam mais sobre o assunto e, por consequência, haveria mais respeito, maior acessibilidade e menos pessoas desinformadas fazendo brincadeiras e comentários preconceituosos.
Em vários momentos, escrevi algumas postagens sobre esses temas em meu blog.
Algumas delas são:
"Reflexões sobre a ideia de Normalidade de um ponto de vista filosófico"
"O que é normal?"
"Meus Colegas"
"Já marcou no calendário?"
"2 de abril: Dia Mundial de Conscientização do Autismo"
12. Qual a repercussão de seus blogs entre os leitores e as universidades?
Entre as pessoas que gostam de aprender - assim como eu - , eles são reconhecidos.
Meu blog "O Caminhante Solitário" (sobre Rousseau) faz parte das referências online de páginas de pesquisadores, como do francês Tanguy L'Aminot (Université Paris-Sorbonne) e no Canadá ("Encyclopédie Rousseau", Université Laval).
Recebi um e-mail do Prof. Guaracy de Araújo, da PUC de Minas Gerais, elogiando-o.
Segundo ele, este blog se tornou referência para quem deseja estudar Rousseau no Brasil.
Meu blog pessoal -
http://carmemtoledo.blogspot.com - também foi usado pela Profª Dilma de Mello Silva (ECA - USP), em algumas aulas dadas por ela na Universidade de Tóquio, em 2008 - ano do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil.
Também em 2008, este meu blog foi usado por meu ex-professor de espanhol, Marcos Peter Pinheiro Eça, em aulas de português e informática que ele dava no Cieja Vila Sabrina - uma escola de suplência para jovens e adultos, localizada na periferia de São Paulo.
O que quero mesmo é ser lida. Para um autor, saber que sua obra chega às pessoas e lhes é útil é mais importante que qualquer elogio.
13. Como você vê a atual situação de nossa cultura, artistas?
A cultura está em toda parte e é acessível a todos.
Prova disso são as pessoas que, mesmo nunca tendo frequentado uma escola, possuem conhecimento.
Minha bisavó era analfabeta, mas tinha uma cultura que, hoje, poucos universitários têm.
Meu avô materno estudou somente até o terceiro ano primário, mas lia muito e dominava a língua portuguesa, bem como a geografia e a química.
E há muitos outros casos... Roberto da Silva, um ex-menino de rua e ex-interno da antiga Febem, hoje, é professor doutor pela USP e leciona na Faculdade de Educação desta mesma universidade.
Alguém pode argumentar que são apenas exceções, mas o que são as exceções, senão ótimos exemplos?
O Brasil é riquíssimo culturalmente, mas noto, com tristeza, que poucas pessoas sabem disso.
Muitos até sabem, mas não têm interesse.
Mesmo a TV aberta possui bons programas. Basta querer mudar de canal e buscá-los.
Há rádios que tocam música de qualidade... Temos museus com entrada gratuita... Há bibliotecas...
A informação está sempre diante de nós, temos várias ferramentas para adquiri-la, mas vejo que grande parte das pessoas não sabe utilizá-las.
A internet é um bom exemplo. A rede está cheia de fontes excelentes, mas muita gente se acomoda e acessa sempre as mesmas páginas, sobretudo, as redes sociais, que também podem ser uma boa ferramenta de divulgação de conhecimento, mas não há interesse nisso. É mais fácil "curtir" uma piadinha ou uma foto de perfil do que parar para ler um texto - ainda que curto - ou dar atenção a qualquer coisa com o mínimo de conteúdo. Fora as pessoas que "curtem" sem conhecimento do que estão "curtindo", apenas para serem políticas e mostrarem que existem ou que se importam com quem posta algo.
Já vi incontáveis internautas fazendo perguntas absurdas no "Yahoo! Respostas", sendo que bastava uma pesquisa para que suas dúvidas fossem sanadas.
O pior é que as respostas costumam ser catastróficas.
Ou seja, a pessoa tem tudo diante de seus olhos, mas joga sua questão em um local aberto, onde ela sequer conhece as pessoas, para ser respondida por quem está na mesma situação.
O Youtube tem vídeos fantásticos!
Não é difícil encontrar boas fontes. Há sites e blogs ótimos, bem escritos e feitos por quem quer ajudar de alguma forma.
Infelizmente, para várias pessoas, é mais fácil justificar sua falta de vontade dizendo que alguém "escreve difícil" do que pensar e procurar o significado de uma palavra que não compreende.
Quem sabe ler já possui uma ferramenta e tanto! Houve o tempo em que a alfabetização estava ao alcance de pouquíssimas pessoas, mas hoje, vejo muita gente que sabe ler, que tem até acesso à universidade, mas, simplesmente, não utiliza esta ferramenta! É até pecado...
Quanto aos nossos artistas, temos muitos, maravilhosos, com muito a oferecer, mas que, mesmo que se tornem conhecidos através da mídia, não são reverenciados como deveriam.
Os talentos estão por aí... Basta olhar ao redor e valorizar quem merece.
Quem merece? Quem batalhou para chegar onde está, quem não para de estudar nunca, quem quer sempre crescer, quem é honesto, quem possui ética profissional, quem desempenha bem seu trabalho - e não o "esperto" que puxa o tapete dos outros ou o objeto descartável que apenas serve a uma "moda" de 15 minutos de duração.
Basta ter bom senso - e isso só se adquire praticando.
O que acontece é que a preguiça mental domina e quem gosta de aprender é tido como "bobo", assim como quem é culto e quer ajudar é rotulado como "metido".
Este pensamento tem origens e objetivos bem perigosos, mas esta é uma outra história e não me estenderei sobre isso aqui.
14. Acha que os jovens estão mais interessados ou não por adquirir e valorizar mais cultura?
Como é visto, na maioria das vezes, o estudante que gosta de ler, de estudar e que respeita, verdadeiramente, as pessoas? Ele é admirado? Deveria ser, mas sabemos que não é.
Em geral, como enxergam o jovem que gosta de estar com os mais velhos e aprecia músicas do início do século passado? Isso, você pode responder.
Há, sim, várias exceções, que deveriam ser regra.
O que me deixa feliz é que os jovens que valorizam a cultura têm trazido novas esperanças e contribuído muito.
Esta é uma prova de que o bem, o esforço, a dedicação e o respeito sempre compensam.
O verdadeiro poder está com quem pensa.
15. Quais seus planos futuros?
Em primeiro lugar, ser verdadeiramente feliz - não com uma felicidade vazia e passageira, mas com a Felicidade, com letra maiúscula.
Em segundo lugar, fazer o bem e deixar uma boa semente plantada para as futuras gerações (Isto não soaria como clichê se as pessoas levassem isso a sério e tivessem respeito por quem o faz).
Em terceiro lugar, ter a certeza de que estou no caminho certo, em todos os sentidos.
Meus planos são estes. O resto é acessório ou meio para conseguir realizá-los.
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Carmem em uma de suas paixões: a dança.