quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

sábado, 23 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

MODA ANOS 40

Vamos conferir um pouco a moda feminina da década de 1940.




1941



Influência de Carmen Miranda nos turbantes.





1942



1944






1945



1946 





1948



1949








Maiô, anos 40.


Lingerie anos 40













quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

ELSIE HOUSTON (70 ANOS DE SAUDADE)




Há 70 anos, em um sábado, 20 de fevereiro de 1943, falecia a grande cantora e pesquisadora de folclore 
ELSIE HOUSTON.

Filha de uma carioca (Arinda Malta Galdo) e de um norte-americano (James Houston), Elsie nasceu no Rio de Janeiro em 22 de abril de 1902. Por parte de pai, ela era descendente de Sam Houston, politico de importância na independência do Texas. Sua mãe era descendente de portugueses e seu pai era um dentista nascido no Tennessee que em 1892 veio morar no Brasil (RJ).

Ela (que era a filha do meio) e suas irmãs, Celina (a mais velha) e Mary (a caçula), foram criadas em um clima familiar feliz e cultural. Entre livros, amigos e passeios, a jovem Elsie ia desenvolvendo sua sensibilidade artística. Em várias fotografias do acervo Lívio Xavier (seu melhor amigo), podemos vê-la alegre e descontraída, em Niterói, almoços, e nos cursos de canto que fez no exterior (em Buenos Aires e Argentina). 

Já falamos e ainda falaremos mais sobre a rica carreira de Elsie Houston.

Ela, que foi uma das cantoras pioneiras na pesquisa e divulgação do folclore, teve uma bem sucedida carreira pela Europa e EUA. Porém, em 22 de fevereiro de 1943, provavelmente em meio a uma depressão, ela pôs fim a sua vida, através de vários barbitúricos. 

Amiga de Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Heitor Villa Lobos, Patrícia Galvão (Pagú), Vera Janacopulos... Elsie estava bem inserida em um meio artístico de alto nível internacional.
Sua obra ainda hoje encanta e causa admiração às novas gerações que se propõem a conhecê-la.



Côco Dendê Trapiá - Ai, Sabiá da Mata
Cocos do Norte de motivo popular em arranjo de Elsie Houston Péret
Gravados por Elsie Houston Gaó, Zezinho, Jonas e Chaves
Disco Columbia 7.050-B, matriz 380885-1
Lançado em 1930




Filme de 1942 sobre o carnaval brasileiro, onde Elsie aparece.









Agradecimento ao Arquivo Nirez (foto e músicas de Elsie)






segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

FOTO: DÉA SELVA É MAQUIADA POR DR. POMPOM, 1936.



A atriz Déa Selva tem seu maquillage retocado por Dr. Pompom. 
A atriz Wanda Marchetti assim apelidou o alemão, perito em maquiagem, contratado para o filme O Bobo do Rei, de 1936.
Déa Selva era casada com o também ator Darcy Cazarré e mãe dos (também) atores Older e Olney Cazarré. 
Older fez papéis memoráveis em novelas, como o padre Inácio em Direito de Amar
Olney, além de dublador, trabalhou na Escolinha do Professor Raimundo, interpretando João Bacorinho
um corintiano fanático.
Déa Selva, estrela de Ganga Bruta (1933), faleceu em 1993, aos 76 anos, sobrevivendo ao marido e aos filhos.
Os Cazarré são primos distantes do ator Juliano Cazarré, atualmente, contratado pela Rede Globo.






FOTO: FILME MARIA BONITA, 1937.



Filme brasileiro de 1937: Maria Bonita.
Na foto: Victor de Macedo, Eliane Angél e Mariazinha Olive.




FOTO: DON AMECHE, 1936



O novo galã de 1936, Don Ameche.
Don faria filmes memoráveis com Carmen Miranda e Alice Faye.
Em 1986, já idoso, ganhou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo filme Cocoon
dirigido por Ron Howard.



Agradecimento ao Arquivo Nirez




KOLYNOS, 1933



Bom dia! 



domingo, 17 de fevereiro de 2013

PIXINGUINHA, 40 anos de Saudade

Pixinguinha




Há 40 anos Pixinguinha falecia.
Trago a gravação original de Carinhoso, de sua autoria, que foi lançada com o título de CARINHOS, em 1929, em gravação instrumental. Só em meados dos anos 30 receberia versos de Braguinha.
Pixinguinha (Alfredo Viana) dirigia a Orquestra Victor Brasileira.
A Orquestra é uma maravilha!




CARINHOS
Choro Orquestral
De Alfredo Viana "Pixinguinha"
Gravado pela Orquestra Victor Grasileira, sob a direção de Alfredo Viana "Pixinguinha"
Disco Victor 33.209-B, matriz 50035-2
Gravado em 11 de setembro de 1929 e lançado em novembro de 1929




Agradecimento ao Arquivo Nirez
Foto: agendaculturalriodejaneiro.blogspot.com






FOTO: EDDIE CANTOR, 1936





Agradecimento ao Arquivo Nirez




terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

CARNAVAL ANOS 20

Que tal conferirmos algumas músicas do período de 1924 a 1926, que fizeram sucesso no Carnaval?



Carnaval, 1924.
Desenho de J. Carlos.


Carnaval de 1923


Carnaval de 1923



Estrelas dos anos 20.
Em sentido horário: Zaíra de Oliveira (acima no centro), Frederico Rocha, Arthur Castro,
Jazz Band Pan American, Zeca Ivo e Pedro Celestino.





Casaco da Mulata
Samba carnavalesco de Luís Nunes Sampaio "Careca"
Gravado por Bahiano e Maria Marzullo
Disco Odeon Record 122.639
Lançado em 1924





Chamas do Carnaval
Marcha carnavalesca de Sebastião Santos Neves
Gravada por Francisco Alves e o Coro do Teatro São José
Disco Odeon Record 122.648
Lançado em 1924





Não Sei Dizê
Marcha carnavalesca de Eduardo Souto
Gravada por Bahiano e Januário
Disco Odeon Record 122.658
Lançado em 1924





Cabeleira à La Garçone
Foxtrot de Américo F. Guimarães e Pedro de Sá Pereira
Gravado por Zaíra de Oliveira
Disco Odeon Record 122.768
Lançado em 1925




Eu Vi, Lili
Marcha canção de José Francisco de Freitas
Gravada por Pedro Celestino e Jazz Band Sul Americano Romeu Silva
Disco Odeon Record 122.977
Lançado em 1926





Pinta, Pinta, Melindrosa
Marcha carnavalesca de Freire Jr.
Gravada por Fernando
Disco Odeon Record 122.983
Lançado em 1926





TITINA
Foxtrot de Leo Daniderf
Gravado por Fernando e o Jazz Band Sul Americano Romeu Silva
Disco odeon Record 122.989
Lançado em 1926





Morro de Mangueira
Samba de Manoel Dias
Gravado por Pedro Celestino
Disco Odeon Record 123.029
Gravado em lançado em 1926





Eu fui Viajar
Maxixe de Sebastião Cirino e Amorim Diniz "Duque"
Gravado por Arthur Castro e Orquestra Pan American do Cassino Copacabana
Disco Odeon Record 123.160
Gravado em 1926 e lançado em novembro de 1926





O Mundo Sem a Mulher
Samba de J. Fonseca Costa
Gravado por Zeca Ivo e Orquestra Pan American do Cassino Copacabana
Disco Odeon Record 123.218, matriz 1032
Gravado em 1926





Braço de Cera
Samba de Nestor Brandão
Gravado por Frederico Rocha e Orquestra
Disco Odeon Record 123.224, matriz 1057
Gravado em 1926





Carnaval à Noite
Maxixe de Américo Jacomino "Canhoto"
Gravado por Frederico Rocha
Disco Odeon Record 123.229, matriz 1065
Gravado em 1926





Calças Largas
Marcha de Lamartine Babo
Gravada por Frederico Rocha
Disco Odeon Record 123.268, matriz 1093
Gravado em 1926









Agradecimentos
Arquivo Nirez
Site J. Carlos em Revista




ONDE ESTÁ O DINHEIRO???

Aurora Miranda



Em 1937 Aurora Miranda gravava esta deliciosa marchinha de José Maria de Abreu, Francisco Mattoso e Paulo Barbosa. Nos anos 80, Gal Costa regravaria, voltando o sucesso.
Música totalmente atual!


Onde Está o Dinheiro?
Marcha de José Maria de Abreu, Francisco Mattoso e Paulo Barbosa
Aurora Miranda canta com o Grupo da Odeon
Disco Odeon 11.538-A, matriz 5693
Gravado em 12 de outubro de 1937 e lançado em novembro de 1937





Onde está o dinheiro?
O gato comeu
O gato comeu
E ninguém não viu?
O gato fugiu
O gato fugiu
O seu paradeiro
está no estrangeiro
Onde está o dinheiro?

Eu vou procurar
e hei de encontrar
E, com o dinheiro na mão
Eu compro um vagão
Eu compro a Nação
Eu compro até seu coração

No Norte não está
No Sul estará?
Só ele quem sabe, não diz
E nem por um triz
Aí está o Xis
E não se pode ser feliz.


Agradecimento ao Arquivo Nirez



CARMEN MIRANDA E SEU CARNAVAL (PARTE 02)

CARMEN MIRANDA
Fantasiada de Cigana para o Carnaval de 1930
Livro Carmen Miranda, de Cássio Barsante
Arquivo Marcelo Bonavides




Carmen Miranda, Sílvia Henriques e Aurora Miranda.




Carmen Miranda na direção, Mário Cunha (seu namorado) atrás dela
e Aurora Miranda, em pé à direita.




Continuando, mais músicas de Carnaval com a nossa Pequena Notável.
 
 
 
Informações sobre as músicas:
PS. Não estão em ordem cronológica.




GOOD BYE
Marcha de Assis Valente
Carmen Miranda canta com a Orquestra Victor Brasileira
Disco Victor 33.604-A, matriz 65605-2
Gravado em 29 de novembro de 1932 e lançado em janeiro de 1933.




Ok...
Marcha de Jurandir Santos
Carmen Miranda canta com Lamartine Babo e o conjunto Diabos do Céu
Disco Victor 33.756-A, matriz 65929-1
Gravado em 21 de dezembro de 1933 e lançado em fevereiro de 1934



NO FREVO DO AMOR
Marcha frevo de Paulo Barbosa e Osvaldo Santiago
Carmen Miranda canta com a Orquestra Odeon, sob a direção de Simon Bountman
Disco Odeon 11.557-B, matriz 5723
Gravado em 03 de dezembro de 1937 e lançado em janeiro de 1938




EU TAMBÉM
Marcha de Lamartine Babo
Carmen Miranda canta com Lamartine Babo e o conjunto Diabos do Céu
Disco Victor 33.756-B, matriz 65933-1
Gravado em 21 de dezembro de 1933 e lançado em fevereiro de 1934



TOME MAIS UM CHOPE
Marcha de Antônio Nássara
Carmen Miranda canta acompanhada pelo grupo Diabos do Céu, sob a direção de Pixinguinha
Disco Victor 33.858-B, matriz 79721-1
Gravado em 10 de outubro de 1934 e lançado em dezembro de 1934.




TE JÁ
Marcha de Assis Valente
Carmen Miranda canta acompanhada do Grupo do Canhoto
Disco Victor 33.847-B, matriz 79705-2
Gravado em 28 de setembro de 1934 e lançado em novembro desse mesmo ano




SEU ABÓBORA
Marcha de Hervé Cordovil e Lamartine Babo
Carmen Miranda canta com o Grupo do Canhoto
Disco Victor 33.895-B, matriz 79813-1
Gravado em 11 de janeiro de 1935 e lançado em fevereiro de 1935




ENTRA NO CORDÃO
Samba de André Filho
Carmen Miranda canta com a Orquestra Odeon
Disco Odeon 11.437-B, matriz 5467
Gravado em 25 de novembro de 1936 e lançado em janeiro de 1937




COMO EU CHOREI
Samba de Benedito Lacerda e Herivelto Martins
Carmen Miranda canta com o Grupo da Odeon
Disco Odeon 11.440-B, matriz 5466
Gravado em 25 de novembro de 1936 e lançado em janeiro de 1937



A B C DO AMOR
Marcha de Ary Barroso
Carmen Miranda canta acompanhada pelo grupo Diabos do Céu, sob a direção de Pixinguinha
Disco Victor 33.858-A, matriz 79720-1
Gravado em 10 de outubro de 1934 e lançado em dezembro de 1934.














Agradecimento ao Arquivo Nirez







domingo, 10 de fevereiro de 2013

ETERNOS CARNAVAIS (parte 1)

 Pierrot, Colombine et Arlequin, de Leon Francois Comerre (1850–1916).


Que tal relembrarmos (ou conhecermos) músicas de antigos carnavais?
São melodias e versos que marcaram gerações e se tornaram atemporais, pois até hoje são sucessos.
Trago algumas delas sem seguir ordem cronológica.
Ao lado da música, o ano do carnaval em que fez sucesso.




Chiquita bacana, 1949

Com Emilinha Borba





Lata d´água, 1952
Com Marlene


 

Cachaça, 1953
Com Colé e Carmen Costa






Zum zum, 1951
Com Dalva de Oliveira


 

Quebra quebra gabiroba, 1930
Com Januário de Oliveira, Paraguassu e Jararaca

 




Eu brinco, 1944
Com Francisco Alves



 



Balzaquiana, 1951
Com Jorge Goulart


 

Sou da fuzarca, 1929
Com Benício Barbosa


 



General da banda, 1950
Com Blecaute


 



Onde estão os tamborins?, 1947
Com Quatro Ases e Um Coringa






Dados das gravações:


Chiquita Bacana
Marcha de Alberto Ribeiro e João de Barro
Gravada por Emilinha Borba e conjunto regional
Disco Continental 15.979-A, matriz 2001
Lançado em janeiro de 1949

Lata d´Àgua
Samba de Luís Antônio e Jota Jr.
Gravado por Marlene, Vero e sua Orquestra
Disco Continental 16.509-A, matriz C-2778
Gravado em 25 de outubro de 1951 e lançado em janeiro e fevereiro de 1952

Cachaça
Marcha de Mirabeau, Lúcio de Castro, Héber Lobato e Marinósio Francisco
Gravado por Colé e Carmen Costa, com orquestra e coro
Disco Copacabana 5.012-A, matriz M-248
Lançado em janeiro de 1953

Zum Zum
Marcha de Fernando Lobo e Paulo Soledade
Gravação de Dalva de Oliveira, com Osvaldo Borba e sua Orquestra
Disco Odeon 13.079-A, matriz 8803
Gravado em 28 de setembro de 1950 e lançado em janeiro de 1951

Quebra Quebra Gabiroba
Marcha de Plínio de Brito
Gravadção de Januário de Oliveira, Paraguassu e Jararaca
Acompanhamento de Gaó, Jonas, Petit, Zezinho e Grany
Disco Columbia 5.183-B, matriz 380608-2
Lançado em março de 1930

Eu Brinco
Marcha de Pedro Caetano e Claudionor Cruz
Gravação de Francisco Alves, Fon Fon e sua Orquestra
Disco Odeon 12.404-A, matriz 7431
Gravado em 01 de dezembro de 1943 e lançado em janeiro de 1944

Balzaquiana
Marcha de Antônio Nássara e Wilson Batista
Gravação de Jorge Goulart, com Severino Araújo e sua Orquestra Tabajara
Disco Continental 16.145-B, matriz 2188
Gravado em 18 de novembro de 1949 e lançado em janeiro de 1951

Sou da Fuzarca
Marcha carnavalesca de Vantuil de Carvalho
Gravação de Benício Barbosa, com a Orquestra dos Oito Batutas
Disco Odeon 10.294-A, matriz 2057
Lançado em dezembro de 1928

General da Banda
Samba de Sátiro de Melo, José Alcides e Tancredo Silva
Gravação de Blecaute, com Severino Araújo e seu Conjunto
Disco Continental 16.150-A, matriz 2225
Gravado em 21 de novembro de 1949 e lançado em janeiro de 1950

Onde Estão Os Tamborins
Samba de Pedro Caetano
Gravação de Quatro Ases e Um Coringa
Disco odeon 12.735-A, matriz 8069
Gravado em 09 de julho de 1946 e lançado em novembro de 1946.




Agradecimento ao Arquivo Nirez

sábado, 9 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

BALANCÊ

Uma das mais conhecidas marchinhas de carnaval, Balancê voltou com força total na década de 1980, quando foi regravada por Gal Costa em 1979.

Porém, é sucesso desde o carnaval de 1937, na voz de Carmen Miranda. 

Como o Carnaval vem aí, vamos relembrar (ou conhecer) a versão original com a nossa querida Pequena Notável.




BALANCÊ
Marcha de João de Barro e Alberto Ribeiro
Gravado por Carmen Miranda com a Orquestra Odeon sob a direção de Simon Bountman
Disco Odeon 11.430-A, matriz 5457
Gravado em 19 de novembro de 1936 e lançado em janeiro de 1937.






O balancê, balancê
Quero dançar com você
Entra na roda, morena, pra ver
o balancê, balancê

Quando por mim você passa
fingindo que não me vê
Meu coração quase se despedaça
no balancê, balancê

Você foi minha cartilha
Você foi meu ABC
E por isso eu sou
a maior maravilha
no balancê, balancê.

Eu levo a vida pensando
Pensando só em você
E o tempo passa
e eu vou me acabando
no balancê, balancê.




Agradecimento ao Arquivo Nirez





quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

FREVO NÚMERO UM

O Carnaval está chegando e eu trago um clássico tocado em toda festa de carnaval tradicional.
Pra vocês, o belo Frevo Número Um, de Matias da Rocha, em adaptação de Almirante.
Aqui interpretado por Déo e Castro Barbosa.
Disco Continental 15.279-B, matriz 1032-2.
Acompanhamento de Napoleão Tavares e seus Soldados Musicais.
Disco lançado em janeiro de 1945.












Agradecimento ao Arquivo Nirez.



sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

ALICIA RHETT, 98 anos da atriz de E o Vento Levou.



Hoje, ALICIA RHETT completa 98 anos. Pra quem não está reconhecendo o nome, ela interpretou a personagem India Wilkes no clássico ...E o Vento Levou.

Alicia ainda está viva, sendo uma das quatro pessoas do elenco principal e coadjuvante do filme que ainda vivem. As outras são: Olivia de Havilland (Melanie Hamilton, sua cunhada no filme), Mary Anderson (Maybelle Merriwether) e Mickey Kuhn (Beau Wilkes, seu sobrinho no filme, na fase mais velha).

Alicia Rhett nasceu em Savannah, cidade do estado da Geórgia (EUA), em 01 de fevereiro de 1915.
Filha de Isabelle Murdoch (imigrante de Liverpool, Inglaterra - seria parente do oficial Murdoch do Titanic?) e de Edmund M. Rhett, oficial do exército e engenheiro.
Em 1918, ainda em plena Primeira Guerra Mundial, seu pai trabalhava na DuPont em Wilmington, Delaware, vindo a falecer nesse mesmo ano. Alicia e sua mãe se mudaram para Charleston, Carolina do Sul, onde ela passou a trabalhar como atriz no teatro local.


Alicia Rhett foi descoberta na peça Dock Street Theatre
pela caça-talentos Kay Brown

Em 1936, Alicia se destacou na peça Lady Windermere´s Fan. Nessa época já haviam começado os preparativos para a produção de ... E o Vento Levou, e a busca por Scarlett O´Hara já causava alvoroço entre as atrizes, que faziam testes visando o papel de protagonista do filme. Ela foi descoberta nos palcos por Kay Brown, caça-talentos e agente de Hollywood.




O diretor George Cuckor (que participou de toda a produção e começou a dirigir o filme, sendo substituído depois) encantou-se com a beleza e talento de Alicia Rhett. Até então, na opinião de Cuckor, ela era A ideal para interpretar Scarlett: bonita, encantadora e, como a personagem, era nascida e criada no Sul; ou seja, a típica garota sulista, conhecedora das tradições e das maneiras sulistas.

Alicia Rhett era bisneta de um influente político sulista na época da Guerra de Secessão, Robert Barnwell Rhett (também conhecido como Pai da Secessão), que foi presidente da comissão que relatou a Constituição Confederada.

Essa empolgação não resultou em nada, pois, a favorita entre as atrizes era Paulette Godard, que já havia filmado quase todo o filme só em testes. Resolveram indicá-la para o papel de Melanie Hamilton, mas... já havia sido oferecido à Olivia de Havilland. Como consolação, Alicia ficou com o papel de India Wilkes, irmã do personagem Ashley Wilkes e cunhada de Melanie.


Alicia Rhett como India Wilkes


Alicia Rhett e Leslie Howard,
que no filme viviam os irmãos
India e Ashley Wilkes.
Intervalo das filmagens.


Alicia Rhett (India Wilkes), Evelyn Keyes (Suellen O´Hara)
e Ann Rutheford (Carreen O´Hara).

Susan Myrick e Alicia Rhett, 1938.
Susan era a conselheira técnica de ... E o Vento Levou.

Embora apareça pouco no filme, sua presença é marcante, assim como a boa interpretação de Alicia.
Sua presença é importante, já que ela é a grande inimiga de Scarlett, pelo fato da protagonista ter-lhe roubado o noivo, Charles Hamilton, irmão de Melanie. Até o final do filme, India Wilkes tem oportunidade de externar seu ódio contra Scarlett e ainda criar-lhe situações constrangedoras.

Após o grande sucesso de ... E o Vento Levou, Alicia Rhett deixou Hollywood e voltou para Carolina do Sul, alegando a falta de papéis apropriados. Realmente, todos os atores do filmes fariam tanto sucesso com seus personagens que ficariam marcados para sempre. Em minha opinião, principalmente os coadjuvantes ficariam marcados, sendo difícil emplacar um outro personagem à altura. Todos, sem exceção, até os que menos aparece, estão eternamente ligados ao personagem, tanto por suas ótimas atuações, como pelo fato do filme ter virado uma lenda.

Alicia ainda trabalharia mais tarde como anunciadora de rádio na estação WTMA, em Charleston.

Alicia Rhett em abbril de 2012.
Ela recebeu a Medalha Hubble em sua casa
na Carolina do Sul.

Fora atriz, Alicia Rhett também era artista de esboço e pintora de retrato, ainda antes do famoso personagem. Nos intervalos das filmagens de  ... E o Vento Levou, ela ficava fazendo esboços e desenhos de seus colegas.

Retrato que Alicia Rhett fez de sua mãe.


Ela também ilustrou vários livros como, South Carolina Indians (1965), da autoria de Beth Causey e Leila Darby.

A cada ano os fãs de e as homenagens também. Em 27 de abril de 2012, foi feita uma homenagem ao elenco sobrevivente no Festival Cherry Blossom em Marshfield, Missouri, com a entrega da medalha Edwin P. Hubble. O prêmio homenageia Hubble, o astrônomo famoso para quem o telescópio Hubble foi nomeado, que era de Marshfield. Presidentes norte-americanos, primeiras-damas, atores e outras personalidades importantes já foram homenageadas com essa medalha.

Ao receber a medalha em sua casa, na Carolina do Sul, Alicia Rhett ficou muito feliz, dizendo que a usaria naquele dia durante o almoço e jantar.

Segundo seu sobrinho, Alicia Rhett ainda está totalmente lúcida, mantendo viva a história de sua família e da Carolina do Sul.


Kay Brown (que descobriu o talento de Alicia Rhett)
e a própria Alicia Rhett (
de casaco verde)
em Savannah, Geórgia. 1991


Alicia Rhett.
Foto de W. Thomas McQueeney



Fotos de Alicia Rhett em ... E o Vento Levou




Ao lado de Howard Hickman, que interpretava seu pai, John Wilkes.




Entre Thomas Mitchell (Gerald O´Hara) e Howard Hickman (John Wilkes).


Vivien Leigh (Scarlett O´Hara), Evelyn Keyes (Suellen O´Hara), Alicia Rhett (India Wilkes),
Ann Rutheford (Carreen O´Hara) e Howard Hickman (John Wilkes).


Evelyn Keyes (Suellen O´Hara) e Alicia Rhett (India Wilkes)


Em sentido horário: atriz não identificada, Evelyn Keyes (Suellen O´Hara),
Olivia de Havilland (Melanie Hamilton) e Alicia Rhett (India Wilkes).




Fontes:

http://gwtwbook.wordpress.com/2012/04/01/alicia-rhett-among-those-being-celebrated-at-missouri-festival-april-27/
http://www.hrc.utexas.edu/exhibitions/web/gwtw/wardrobe/makeup/mustills/ARhett.html
http://www.tumblr.com/tagged/india%20wilkes
http://books.google.com.br/books?id=-dMvCTvIEvwC&pg=PA145&lpg=PA145&dq=alicia+rhett+writer&source=bl&ots=c8M0ggQuW1&sig=TcozPoPPrw0NwKS7C_M3EtFMcB0&hl=pt-BR&sa=X&ei=Ox8LUdnzMois8AScgoHoDQ&ved=0CDkQ6AEwAQ#v=onepage&q=alicia%20rhett%20writer&f=false
http://gwtwbook.wordpress.com/2012/05/04/gwtw-actors-olivia-de-havilland-alicia-rhett-heard-from-at-cherry-blossom-festival/
http://www.cherryblossomfest.com/pages/2012.html
http://www.gonemovies.com/WWW/Drama/Drama/GoneIndiaJohnWilkes.asp
http://album.atlantahistorycenter.com/store/Products/80016-susan-myrick-and-alicia-rhett.aspx
http://gwtwscrapbook.blogspot.com.br/2010/11/doppelganger-dresses-part-12-indias.html#.UQqEJL872cB
http://www.charlestonfootprints.com/charleston-blog/390/2012/08/12/
http://boards.ancestry.ca/thread.aspx?mv=flat&m=13&p=surnames.rhett





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