sexta-feira, 4 de outubro de 2024

RELEMBRANDO MÁRIO PINHEIRO, O TROVADOR

MÁRIO PINHEIRO
Jornal de Theatro & Sport, 1917
http://memoria.bn.br
 


Vamos relembrar o cantor célebre cantor MÁRIO PINHEIRO.      
 
Mário Pinheiro nasceu em 03 de outubro de 1883 (algumas fontes dão como 1880). O local de seu nascimento é envolto em controvérsias, pois, há que indique a cidade de Campos, porém, encontramos indicações de que ele havia nascido na cidade de Cachoeira (atual Solonópole), no Ceará, e, na seca de 1888 foi morar com a família em São Paulo, sendo adotado por um paulistano.         


Outras fontes indicam que sua mãe era funcionária da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza (CE). A origem de Mário Pinheiro como cearense é afirmada pelo Jornal do Ceará, de 17 de novembro de 1911, quando o cantor se apresentava na capital cearense, no Theatro José de Alencar. O periódico informava que o artista era filho do Ceará. 

No sudeste do país, Mário Pinheiro começou a trabalhar como palhaço em um circo localizado no bairro carioca de Piedade, já fazendo sucesso. Depois, passou a cantar cançonetas e modinhas no palco do teatrinho que havia no Passeio Público, no Rio de Janeiro, acompanhando-se ao violão. 


MÁRIO PINHEIRO
Arquivo Nirez




Jornal do Brasil, 04 de janeiro de 1904, p.02
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Era boêmio e saia com amigos pelas ruas, fazendo serenatas, quando mais uma vez soltava a sua bela voz de barítono entoando as belas modinhas brasileiras de então.
 
Sua popularidade fez com que fosse contratado por Fred Figner para gravar discos na Casa Edison. A partir de 1904, os discos de Mário Pinheiro eram gravados e lançados ao mercado, aumentando seu prestígio. Logo, estava ao lado dos grandes intérpretes da primeira década do século XX, como Bahiano, Cadete, Lino, Campos, Eduardo das Neves, Geraldo Magalhães, Nozinho, Neco, entre outros.
 
Seu repertório é bem variado e ele se destacava em todos os estilos. Seja nas serenatas, modinhas ou canções, como nas cançonetas, lundus e maxixes. Gravou vários clássicos de nossa música. Alguns, hoje, já esquecidos como, Por um BeijoRosa do SertãoLágrimas do PassadoNamorados da LuaMulata Vaidosa; ou, outros conhecidos até hoje, como, O Gondoleiro do AmorCasinha PequeninaO Talento e a FormosuraA Casa Branca da SerraA Mulata.  
 
Mário Pinheiro fez dupla com os grandes nomes da época. Gravou desafios com Eduardo das Neves, João Barros, Nozinho, Benjamim de Oliveira e Nina Teixeira. Mas, sua mais conhecida parceria nos discos foi feita com a atriz e cantora Pepa Delgado. Juntos, Mário e Pepa gravaram clássicos como Vem cá, Mulata!, ou repertório do teatro de revista, como, Agulhas e Alfinetes. Também gravaram juntos o curioso Um Samba na Penha, em 1904. (esse merece uma posterior postagem).
 
Seus discos e modinhas faziam tanto sucesso que seu repertório era ouvido e conhecido no Brasil inteiro. Em uma época em que a divulgação das músicas ainda era muito precária, suas modinhas faziam sucesso até no interior do Ceará, como Yara (Rasga o Coração).
Os trovadores do Norte e Nordeste conheciam e respeitavam o nome e repertório de Mário Pinheiro.

Em 14 de julho de 1909, Mário estava no elenco da ópera Moema, de Delgado de Carvalho, que inaugurou o Theatro Municipal do Rio de Janeiro.


O Paiz, 14 de julho de 1909
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O Século, 17 de agosto de 1909, p.02
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Jornal do Ceará, sexta-feira,  17 de novembro 1911
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O prestígio alcançado por Mário Pinheiro fez com que ele recebesse o convite para gravar na Victor dos Estados Unidos. Segundo registros, lá, conseguiu mais sucesso e o que ganhou fez com que ele partisse para Milão, para aprimorar seu canto. Na Itália, com o canto aperfeiçoado, largou a vida boêmia ao casar-se com a sobrinha de um empresário.

Em Lyon, fez sua estreia na cena lírica europeia.

Retornou ao Brasil com a Companhia Galli-Curci-Lazzaro, e depois, com Rotoli-Biloro.

Em 1917, no Theatro Apollo, cantou na ópera Aída, interpretando Ramphis; em Gioconda, interpretou Alvise; e foi protagonista em Mephistopheles, o de sua predileção.
 
Teve dois filhos, mas depois se separou de sua esposa.

No Brasil, contratado pelo empresário Walter Mocchi, voltou a se apresentar no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e, também, em São Paulo, Itália e Argentina (Theatro Colón, de Buenos Aires).

Em 1920, ao lado da soprano gaúcha Zola Amaro, participou da ópera O Condor, de Carlos Gomes, interpretando Almansor, e Zola fazendo o papel de Odaléa.


Comedia Jornal de Theatro,1918
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Jornal de Theatro & Sport, 1918
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Jornal de Theatro & Sport, 1918
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Fon Fon, 1920
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Fon Fon, 1920
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A. B. C., 1922
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Em setembro de 1922, o barítono Mário Pinheiro se afastara da cena artística. Isso causou apreensão no meio, uma vez que ele era um dos mais ativos artistas de então, atuando na companhia lírica da empresa Walter Mocchi.
 
A maior causa da preocupação foi, porém, o fato de Mário ter passado mal em sua casa e ser encontrado desmaiado. Ao acordar, foi acometido por soluços que resistiam a quaisquer medidas para combatê-los. Seu médico resolveu interná-lo imediatamente. Dia a dia, mesmo com várias intervenções cirúrgicas, seu estado se agravava de forma dolorosa.
 
Sem recursos, senão para as primeiras despesas da internação, Mário teve a ajuda de três amigos que fizeram subscrições, reunindo meios para o colega e o acompanhando nessa difícil fase.
 
Às três horas da tarde do dia 10 de janeiro de 1923, uma quarta-feira, Mário Pinheiro falecia na extrema pobreza, na Casa de Saúde Affonso Dias, à Rua Aristides Lobo, 115, Rio de Janeiro.
 
Estava cercado por sua irmã, filhos e alguns amigos. Tinha 38 anos.
O que o vitimou foi uma fístula no estomago, de caráter sifilítico.
 
Seus amigos e familiares não tinham dinheiro sequer para um modestíssimo funeral, contrastando com a fama e prestígio do artista. Diante disso outros amigos, Rachel Bastos e Di Agostini, telegrafaram ao Presidente da República. Arthur Bernardes respondeu comunicando que já havia expedido ordens para se realizarem os funerais de Mário Pinheiro, à custa da União. A Fazenda Nacional amparava o grande artista nessa última etapa na terra.
 
Em seu velório havia várias coroas, onde se liam:
“Ao meu querido Mário, toda saudade e lágrimas de tua Lenita”.
“Ao amigo Mário Pinheiro, profunda saudade da amiga Rachel Bastos”.
“Sincera saudade de De Agostini Braga e filha”.
“Ao Mário, saudade de Chocolate”.
“Saudade da Empresa Mocchi, do Theatro Municipal”.
“Homenagem da Casa dos Artistas”.
“Homenagem de Leopoldo Fróes”.
 
Entre os que visitaram a câmara ardente e acompanharam o enterro, estavam: Bahiano, Catullo da Paixão Cearense, Asdrúbal Miranda, entre dezenas de artistas, empresários e representantes de empresas ligadas ao meio artístico. 

Quando adoeceu estava em cartaz no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, porém, sua última aparição pública foi em uma vesperal no Theatro Trianon, organizada por Leopoldo Fróes, onde cantou dois números, um dos quais de origem argentina, que foi obrigado a bisar.

Na época de sua morte, os jornais diziam que seus filhos estavam em companhia de sua irmã.

Os jornais dão como sendo 38 anos a idade com que Mário Pinheiro faleceu. Sendo isso verdade, sua data de nascimento seria 1884.


Fon Fon, 27 de janeiro de 1923, p.18
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RECORTES SOBRE MÁRIO PINHEIRO




Fon Fon, 27 de janeiro de 1923, p.18
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Jornal de Theatro & Sport, 13 de janeiro de 1923, p.09
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A Noite (Última Hora), quarta-feira, 10 de janeiro de 1923, p.03



Jornal do Brasil, quinta-feira, 11 de janeiro de 1923, p.11
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Correio da Manhã, quinta-feira, 11 de janeiro de 1923, p.03
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Gazeta de Notícias, quinta-feira, 11 de janeiro de 1923, p.04
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Jornal do Commercio, quinta-feira, 11 de janeiro de 1923, pgs. 07 e 08
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O Brasil, quinta-feira, 11 de janeiro de 1923, p.05
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O Imparcial, quinta-feira, 11 de janeiro de 1923, p.06
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O Jornal, quinta-feira, 11 de janeiro de 1923, p.09
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O Paiz, quinta-feira, 11 de janeiro de 1923, p.05
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O Jornal, sexta-feira, 12 de janeiro de 1923, p.09
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O Paiz, sábado, 13 de janeiro de 1923, p.05
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Correio da Manhã, Domingo, 14 de janeiro de 1923, p.08
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Fon Fon, 1923
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Apesar da informação do artigo acima,
Mário Pinheiro já se apresentava em 14 de julho de 1909,
inaugurando o Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Jornal de Theatro & Sport 1923, 20 de janeiro de 1923, p. 06
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GRAVAÇÕES DE MÁRIO PINHEIRO




Gravações de 1904
 


TER AMOR NÃO É DEFEITO
Modinha
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Piano
Disco Odeon Record 40.003, matriz RX-279
Lançado em 1904


 
CARMEN

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Canção
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Violão
Disco Odeon Record 40.022, matriz RX-18
Lançado em 1904


 
GENTIL FORMOSA
Canção
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Violão
Disco Odeon Record 40.024, matriz RX-19
Lançado em 1904


 
O QUE NASCEU PRIMEIRO
Cançoneta
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Piano
Disco Odeon Record 40.028, matriz RX-22
Lançado em 1904


 
O CONDUTOR DE BONDE


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Gravado por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Violão
Disco Odeon Record 40.032, matriz 40032-2
Lançado em 1904


 
SENTIMENTO OCULTO
Modinha de Anacleto de Medeiros e Catullo da Paixão Cearense
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Violão
Disco Odeon Record 40.044
Lançado em 1904


 
LÁGRIMAS DO PASSADO


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Canção
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Violão
Disco Odeon Record 40.058, matriz RX-46
Lançado em 1904


 
A MULHER PERDIDA


https://discografiabrasileira.com.br/

Modinha
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Violão
Disco Odeon Record 40.064, matriz RX-49
Lançado em 1904


 
AVE MARIA


https://discografiabrasileira.com.br/

Modinha de Fagundes Varela
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Piano
Disco Odeon Record 40.068, matriz RX-114
Lançado em 1904


 
CANÇÃO DO ÍNDIO


https://discografiabrasileira.com.br/

Canção de Carlos Gomes
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Piano
Disco Odeon Record 40.076, matriz RX-119
Lançado em 1904


 
A BRISA DIZIA À ROSA


https://discografiabrasileira.com.br/

Modinha
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Piano
Disco Odeon Record 40.078, matriz RX-120
Lançado em 1904


 
QUITUTES


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Tango
Gravado por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Piano
Disco Odeon Record 40.094, matriz RX-72
Lançado em 1904


 
CASA BRANCA DA SERRA


https://discografiabrasileira.com.br/

Modinha de Guimarães Passos e Miguel Emídio Pestana
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Violão
Disco Odeon Record 40.139, matriz RX-2
Lançado em 1904


 
O TALENTO E FORMOSURA


https://discografiabrasileira.com.br/

Modinha de Edmundo Otávio Ferreira e Catullo da Paixão Cearense
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Violão
Disco Odeon Record 40.151, matriz RX-8
Lançado em 1904


 
LUA NOVA


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Canção de Ernesto Nazareth e Catullo da Paixão Cearense
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Violão
Disco Odeon Record 40.153, matriz RX-9
Lançado em 1904


 
A ABELHA E A FLOR
Canção de W. H. Penn e Catullo da Paixão Cearense
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Piano
Disco Odeon Record 40.159, matriz RX-12
Lançado em 1904


 
A VACINA OBRIGATÓRIA


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Cançoneta
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Violão
Disco Odeon Record 40.169, matriz RX-17
Lançado em 1904


 
 
Gravações de 1920
 

PASTOR PEREGRINO


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Modinha de Catullo da Paixão Cearense
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Violão
Disco Odeon Record 121.699
Lançado em 1920


 
NÃO PARTAS


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Modinha de Catullo da Paixão Cearense
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Violão
Disco Odeon Record 121.754
Lançado em 1920


 
CABOCLA BONITA


https://discografiabrasileira.com.br/

Modinha de Catullo da Paixão Cearense
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Violão
Disco Odeon Record 121.755
Lançado em 1920


 
NO SERTÃO
Modinha de Catullo da Paixão Cearense
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Violão
Disco Odeon Record 121.756
Lançado em 1920



COMO TE AMO
Modinha de Catullo da Paixão Cearense
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Violão
Disco Odeon Record 121.757
Lançado em 1920


 
O ADEUS DA MANHÃ (L'ADIEU DU MATIN)
Valsa Canção de Émile Pessard e Catullo da Paixão Cearense
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Violão
Disco Odeon Record 121.758
Lançado em 1920


 
FECHEI O MEU JARDIM
Modinha de Catullo da Paixão Cearense
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Violão
Disco Odeon Record 121.759
Lançado em 1920


 
LÁGRIMAS SONORAS


https://discografiabrasileira.com.br/

Modinha de Catullo da Paixão Cearense
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Violão
Disco Odeon Record 121.776
Lançado em 1920


 
IMPROVISO


https://discografiabrasileira.com.br/

Modinha de Catullo da Paixão Cearense
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Violão
Disco Odeon Record 121.777
Lançado em 1920


 
CORAÇÃO DE CABOCLO


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Canção de Catullo da Paixão Cearense
Gravada por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Violão e Coro
Disco Odeon Record 121.832
Lançado em 1920


 
JOÃO DAS QUEIMADAS


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Samba de Catullo da Paixão Cearense
Gravad0 por Mário Pinheiro
Acompanhamento de Violão e Coro
Disco Odeon Record 121.833
Lançado em 1920

 
 
 
Mário Pinheiro e Colegas
 
 

UM SAMBA NA PENHA


Arquivo Marcelo Bonavides

Maxixe de Assis Pacheco, Álvaro Peres e Álvaro Colás.
Gravado por Pepa Delgado e Mário Pinheiro
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 10.063, matriz R-489
Lançado em 1904
Da Revista “O Avança”
 



AO SOM DA VIOLA


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Desafio
Gravado por Mário Pinheiro e Barros
Acompanhamento de Violão
Disco Odeon Record 40.365, matriz RX-459
Lançado em 1905


 
VEM CÁ MULATA


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Lundu de Arquimedes de Oliveira
Gravado por Mário Pinheiro e Pepa Delgado
Acompanhamento de Piano
Disco Odeon Record 40.407
Lançado em 1905


 
O VENDEIRO E A MULATA


Arquivo Marcelo Bonavides

Dueto
Gravado por Pepa Delgado e Mário
Acompanhamento de piano
Disco Odeon Record 40.599
Lançado em 1906


 
DESAFIO DE DOIS BOIADEIROS


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Cômico
Gravado por Mário Pinheiro e Eduardo das Neves
Disco Odeon Record 108.123, matriz XR-656
Lançado em 1908


 
SERENATA INTERROMPIDA


https://discografiabrasileira.com.br/

Cômico
Gravado por Mário Pinheiro, Nozinho e Eduardo das Neves
Disco Odeon Record 108.293, matriz XR-853
Lançado em 1908


 
CANÇÃO MINEIRA


https://discografiabrasileira.com.br/

Desafio
Gravado por Mário Pinheiro e Benjamin de Oliveira
Acompanhamento de Violão
Disco Columbia Record 11.623
Lançado em 1910


 
CANÇÕES DO SERTÃO
Desafio
Gravado por Mário Pinheiro e Nozinho
Acompanhamento de Violão
Disco Columbia Record 11.692
Lançado em 1910


 
CHICO MIRONGA NO CASAMENTO DE SEU ZÉ DO PINHÉ
Desafio de Catullo da Paixão Cearense
Gravado por Mário Pinheiro e Bahiano
Acompanhamento de Violão
Disco Odeon Record 121.770
Lançado em 1920


 
OS DOIS VIOLEIROS
Desafio de Catullo da Paixão Cearense
Gravado por Mário Pinheiro e Bahiano
Acompanhamento de Violão
Disco Odeon Record 121.771
Lançado em 1920














Agradecimento ao Arquivo Nirez










Um comentário:

  1. Adalzira Bittencourt ao escrever, em 1943, "Surgiu no céu mais ema estrela: homenagem póstuma à Edda Bezerra Pinheiro", livreto de 44 p., relatou que Mário Pinheiro era parente e conterrâneo do méd. Manuel Alfredo Rodrigues Pinheiro, pai da Edda; e este informou que o cantor nasceu em Cachoeira/CE, mas na seca de 1888, tendo ele 5 anos de idade, se retirou com toda a família para São Paulo; ali um paulistano o adotou para o mundo e o mandou estudar na Itália. Ele nasceu em 1883 ou 1884. É um cantor desconhecida no município. Escrevo a história da minha terra. Espero encontrar as suas origens nos livros de batismo da paróquia local. O livreto da Edda me chegou há uma semana. Sucesso me desejem. Fco. Dantas Pinheiro, Solonópole (ex-Cachoeira), 1/12/2018.

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