Disco Odeon Record 40 688, acompanhamento de piano.
Nas horas mortas da noite
como é doce o meditar
Quando as estrelas cintilam
nas ondas quietas do mar
Quando a lua mais ditosa
surgindo linda e formosa
Com donzela vaidosa
nas águas que vai mirar
Nessas horas de silêncio
de tristes ais e de amor
que eu gosto de ouvir ao longe
cheio de magoa e de dor
O sino do campanário
que fala tao solitário
com esse tom mortuário
que nos enche de pavor
Então, proscrito e sozinho
eu solto os ecos da terra
Sou filho dessa saudade
que no meu peito se encerra
Esses prantos de amargores
são prantos cheios de dores
Saudades dos meus amores
Saudade da minha terra
Impressiona, a nitidez da voz, ou seja a qualidade da gravação original. Bacana, eu gosto!
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