sábado, 2 de junho de 2012

Superstição e as Estrelas do Rádio

No Brasil, milhares de pessoas crêem em superstição. Seja em menor ou maior intensidade, chega a ser difícil encontrar alguém que não a tenha. Podemos encontrar indivíduos crendo em várias ou somente uma.

Muitos desses pensamentos foram trazidos pelos africanos, portugueses e, aqui, se juntaram às dos indígenas. Por fim, a miscigenação de raças criou os seus próprios, numa rica cultura popular de crendices e superstições. Elas existem pelo mundo e vão variando a cada país, região, vilarejo.

Há quem critique as pessoas que acreditam e seguem pequenos rituais para evitar um mau augúrio.
Creio que, em parte, mais que uma crendice o comportamento supersticioso virou algo cultural, passado de geração a geração. Às vezes, o sentido de tal crença se perdeu no tempo, mas, o fato de ter sido ensinado por pais e avós, o mantém vivo sob um novo significado.

Não importa a classe social ou grau de instrução, a superstição sempre estará presente.

Entre os artistas de rádio dos anos 30 não era diferente. No universo do broadcasting de outrora, as estrelas e astros eram de várias religiões diferentes, cada qual com seus hábitos para trazer boa sorte.


Alguns astros e suas superstições.
Fotos da revista Carioca de 1938.


Carmen Barbosa não inicia uma primeira audição
sem afugentar os maus espíritos com o
gesto que a nossa objetiva paralisou. 


Cristina Maristany faz a clássica figa antes de iniciar
o seu programa. Ela deverá o seu grande sucesso à figa?
Quem sabe?...


As Irmãs Pagãs, de negro, julgam-se isentas
de qualquer mau olhado. Mas, quem terá coragem de olhar mal
um espetáculo tão bonito?


Moreira da Silva acredita na divindade do "velho microfone".
Por isso não inicia o seu número sem reverenciá-lo.





Agradecimento ao Arquivo Nirez





3 comentários:

  1. Muito interessante, esse assunto. Falo de superstição em uma postagem em que homenageio a minha mãe, no dia 13 de abril(ano passado). Lá, eu digo que ela contava que o pai havia registrado ela, em cartório, como tendo nascido a 14 de abril, por ser meu avô supersticioso com relação ao nº 13. Minha mãe, só comemorava no dia 13, não era supersticiosa, dizia....

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  2. Que interessante! Além de dar exemplos dos supersticiosos, você ainda deu um pequeno exclarecimento sobre a origem das superstições. Acho que fazer figas e entrar com o pé direito sempre é válido, se bem que eu já fui mais supersticiosa do que sou hoje.
    Abraços!

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  3. Ah... Eu não tenho superstição nenhuma e jamais terei!!
    Bato três vezes na madeira!!

    Beijos (três para casar),
    Carmem.:

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