Além de cantora, Jesy também era violonista, trovadora, rádio-atriz, escritora, dramaturga e jornalista.
Em breve, no site do Arquivo Nirez ( que logo será lançado), você conferem um programa de rádio dedicado especialmente à ela, produzido e apresentado por mim. Nesse programa será exibido trechos de uma entrevista feita nos anos 80, onde Jairo Severiano e Paulo Tapajós conversam com Jesy, então com cerca de 80 anos.
Nascida em 15 de novembro de 1902, Jesy Barbosa foi uma das primeiras cantoras relembradas por nosso blog. Ela sempre voltará para nos encantar com sua voz e talento.
Em outras postagens já contamos um pouco sobre sua vida e obra:
Jesy Barbosa - 20 anos de saudade
Photo Jesy Barbosa
Nunca Mais - 1933
Cismando, 1929
Em 28 de fevereiro de 1931, a revista Phono-Arte, em suas críticas às gravações lançadas no mercado, comentou um disco da cantora. Confiram:
"A forma e o estilo decanto de Jesy Barbosa, requerem um determinado gênero de repertório, fato que observamos em todas as suas gravações até agora feitas. A gentil artista se adapta muito bem às toadas, canções e tudo mais que de perto toque a estes dois gêneros. Aliás, tem sido nesse domínio a maioria de seus discos Victor. - Jesy voltou-nos desta vez vez cantando dois samba-canções, de ritmos dolentes e bem adaptados ao seu estilo: Com Yayá é assim, da lavra de Cândido das Neves e Coração que esqueceu, da autoria de Randoval Montenegro, peças que constituem o seu disco n. 33.406. São dois bons sambas canções no gênero daqueles que valeram tanta popularidade a Henrique Vogeler. Destacamos a peça de Randoval como sendo a melhor ao nosso ver e mesmo na qual a atuação de Jesy se evidencia muito particularmente, sendo um de seus melhores momentos diante do microphone Victor. - Os acompanhamentos são bem feitos, na primeira peça por Orquestra e violões e na segunda por dois violões e violino ( este num primeiro plano demasiado)".
Vale lembrar que o maestro e compositor Henrique Vogeler foi o autor do primeiro samba canção, Linda Flor (Ai Yoyô), lançado e gravado por Aracy Côrtes, com o título de Yayá, no final de 1928.
Confiram as músicas citadas no artigo:
Com Yayá é assim
Samba canção de Cândido das Neves, o Índio
Foi lançado no teatro de revista por Aracy Côrtes
Gravação de Jesy Barbosa de 04 de novembro de 1930
Coração que esqueceu
Samba canção de Randoval Montenegro
Gravado em 22 de novembro de 1930
Agradecimento ao Arquivo Nirez
marcelo, link indicado nos melhores da semana. http://blogsdecinemaclassico.blogspot.com/2011/11/links-da-semana-de-14-2011.html
ResponderExcluirabraço