É lá era um dito da época. A musica reúne em seu estribilho frases populares "admiravelmente agrupadas, fazendo sentido", segundo Edgar de Alencar.
A letra original trazia quatro estrofes e o refrão. Fernando gravou somente as duas primeiras estrofes, o refrão e uma estrofe adicional.
Corta a Saia (É Lá!)
É lá! É lá!
Que o gato arranha a gente
Tem serpente, cobra macho
Tem até bicho demente
Se a moda pega
Do corta-saia
Acerta o passo
Cai no mangue
E sai da raia.
É lá! É lá!
Que o mestre é o macaco
Dança o urso e o elefante
Enquanto o burro cose o saco
É lá! É lá!
Que o sapo entra sambando
E o hipopótamo, coitado
De raiva, fica suando
Fonte:
Arquivo Nirez
Nosso Sinhô do Samba - Edgar de Alencar (FUNARTE, 1981).
Fonte:
Arquivo Nirez
Nosso Sinhô do Samba - Edgar de Alencar (FUNARTE, 1981).
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