FRANCISCO ALVES Arquivo Marcelo Bonavides |
Dia 12 de outubro. Dia de Nossa Senhora Aparecida e Dia das Crianças.
Quem foi criança ainda na década de 1980, provavelmente conhece os famosos versos, "Criança feliz, feliz a cantar...".
Esta valsa chama-se Canção da Criança e foi composta por Francisco Alves e René Bittencourt. Em 03 de setembro de 1952, Francisco Alves e o Coro das Crianças da Casa de Lázaro fizeram a gravação na Odeon. Disco de nº 13.336-B, matriz 9416, foi lançado em outubro de 1952. A prestigiada locutora Lúcia Helena é quem faz a introdução.
CANÇÃO DA CRIANÇA
Lúcia Helena:
Brincando marcha o menino de hoje. Lutando marchará o menino de amanhã. Crianças despreocupadas desse Brasil-Menino, cujas glórias hão de colher os homens grandes que dominarão o Brasil-Gigante, esse Brasil grandioso que eu canto, que as crianças da Casa de Lázaro felizes cantarão, numa esperança de vitórias e de alegrias!
Coro:
Criança feliz, que vive a cantar
Alegre embalar seu sonho infantil
Oh, meu bom Jesus, que a todos conduz
olhai as crianças do nosso Brasil!
Francisco Alves:
Crianças com alegria
qual um bando de andorinhas
viram Jesus que dizia:
Vinde a mim as criancinhas!
Hoje dos céus num aceno
os anjos dizem: Amém!
Porque Jesus Nazareno
foi criancinha também.
Francisco Alves e Lúcia Helena Arquivo Marcelo Bonavides |
René Bittencourt e Francisco Alves Arquivo Marcelo Bonavides |
Observação do pesquisador Abel Cardoso Junior:
Na edição vem alegre a embalar, o correto,
assim como valsa e não marcha-hino como saiu no selo (do disco) erroneamente.
Fontes:
Arquivo Nirez
Arquivo Marcelo Bonavides
Francisco Alves - As Mil Canções do Rei da Voz, de Abel Cardoso Junior, 1998.
Fontes:
Arquivo Nirez
Arquivo Marcelo Bonavides
Francisco Alves - As Mil Canções do Rei da Voz, de Abel Cardoso Junior, 1998.
O Francisco Alves tinha um vozeirão... Gosto dele
ResponderExcluirO Falcão Maltês
Caríssimo Marcelo,
ResponderExcluirTambém passeio por cá. O aroma de tudo aquilo que é feito com carinho e esmero, sempre há de atrair os corações bem formados e nostálgicos. Sempre um grande recorte das nossas raízes primeiras... Tudo aqui tem o glamour das épocas de outrora.
Um abraço.
Marcos Dhotta