MESQUITINHA Carioca, 1937 Arquivo Nirez |
Um dos maiores nomes do nosso teatro e cinema foi, sem dúvidas, o ator Olympio Bastos, mais conhecido como Mesquitinha.
Nascido em Lisboa (Portugal), em 19 de abril de 1902, pertencia a uma família de atores e veio ao Brasil em 1907 na companhia dos atores Olympio Mesquita e Maria de La Salette, seus padrinhos. Passaram a viver em São Paulo.
Aos oito anos estreou em São Paulo, atuando na Companhia Arruda, interpretando o papel de Pirralho na revista musical A Grande Fita. Seu nome artístico, Mesquitinha, veio do sobrenome de seu padrinho.
Com vinte anos foi para o Rio de Janeiro, atuando no teatro musicado e em comédias.
MESQUITINHA A Noite Illustrada, 1930 Arquivo Nirez |
Trabalhou com grandes nomes do teatro de revista como Margarida Max e Aracy Côrtes, logo fixando o seu no mesmo patamar.
Entre 1930 e 1931, gravou alguns discos na Odeon e na Victor. Também era compositor, tendo suas músicas gravadas por ele e pela atriz Zaíra Cavalcanti, que registrou o bonito samba Por Quê?, sucesso no Teatro de Revista.
No rádio, fez sucesso na Rádio Nacional, apresentando o programa humorístico Casa de Doidos, além de atuar como rádio ator.
GUY MARTINELLI, MESQUITINHA e MARGARIDA MAX. O Cruzeiro, 1936. http://memoria.bn.br/ |
MESQUITINHA e MARGARIDA MAX O Cruzeiro, 1936. http://memoria.bn.br/ |
MESQUITINHA e MARIA COSTA O Cruzeiro, 1936. http://memoria.bn.br/ |
Atuou em diversos filmes, entre musicais e comédias, como Estudantes, de 1935, ao lado de Carmen Miranda e Barbosa Junior.
Em 1936, estreou como diretor no filme João Ninguém, que apresentou a primeira sequência colorida do cinema brasileiro. Em 1952, ele se destacaria no filme Simão, o Caolho, dirigido por Alberto Cavalcanti.
Mesquitinha em João Ninguém, 1936. Carioca, 1936. Arquivo Nirez |
Plácido Ferreira e Mesquitinha em João Ninguém, 1936. Carioca, 1936. Arquivo Nirez |
Chegou a naturalizar-se brasileiro e dirigiu a Companhia de Comédias Mesquitinha.
Mesquitinha faleceu em 10 de junho de 1956, no Rio de Janeiro, aos 54 anos de idade.
MESQUITINHA Carioca, 1936. Arquivo Nirez |
Recortes sobre Mesquitinha
Carioca, 1936
A Noite, 11 de junho de 1956, p.01
A Noite, 12 de junho de 1956, p.01
A Noite, 12 de junho de 1956, p.02
Correio da Manhã, 12 de junho de 1956, p.15
Diário Carioca, 12 de junho de 1956, p.01
Diário de Notícias, 12 de junho de 1956, p.16 e 17
Gravações de Mesquitinha
Mesquitinha Cantor
EU FICO É COM O CAVANHAQUE
Monólogo de Freire Junior
Gravado por Mesquitinha
Disco Odeon 10.550-A, matriz 3082
Lançado em janeiro de 1930
BEBO
Monólogo de Freire Junior
Gravado por Mesquitinha
Disco Odeon 10.550-A, matriz 3083
Lançado em janeiro de 1930
AI AI AI
Paródia de Perez Freire, Pacheco Francisco, M. Castro e H. Porto
Gravada por Mesquitinha
Acompanhamento de Kalua ao Piano
Disco Victor 33.496-A, matriz 65277-1
Gravado em 09 de novembro de 1931 e lançado em dezembro de 1931
CHEVALIER DO RECREIO
Paródia de Fain, Kahal, Norman e Marques Porto
Gravada por Mesquitinha
Acompanhamento de Kalua ao Piano
Disco Victor 33.496-B, matriz 65278-1
Gravado em 09 de novembro de 1931 e lançado em dezembro de 1931
Mesquitinha Compositor
POR QUÊ?
Samba de Olympio Bastos (Mesquitinha)
Gravado por Zaíra
Cavalcanti
Acompanhamento de Simão Nacional
Orquestra
Disco Parlophon 13.200-B,
matriz 3739
Gravado em 1930 e lançado
em setembro de 1930
Agradecimento ao Arquivo Nirez
Nossa! Muito linda esta capa da revista. Muitas pessoas não conhecem o Mesquitinha. Excelente post!
ResponderExcluirGostei. Não conhecia o Mesquitinha. Vivendo e aprendendo.
ResponderExcluirAbraços,
O Falcão Maltês