terça-feira, 31 de maio de 2011

FOI - UMA PEÇA AOS PEDAÇOS

Estréia nessa quarta, dia 01 de junho de 2011, o espetáculo
FOI - UMA PEÇA AOS PEDAÇOS.





No formigueiro humano em que nos encontramos, nos misturamos com luzes e edificações.
Seguimos nossos caminhos apressados, esbarrando uns nos outros, 
com medo de perdermos a hora, o emprego, nosso próprio rumo, de algo, 
de alguém ou de nós.
A peça expõe o homem como um ser delicado e inconstante, desorganizando-se por dentro, atrapalhando-se com os próprios sentimentos, tentando se adequar à estrutura concreta e objetiva da vida social. Convivendo, buscando ser aceito, sofrendo e se desapegando.

O ator Jadeilson Feitosa transita por diferentes personagens, sempre envolvidos em situações de rompimentos. A peça é dividida em quatro pedaços distintos. A cada cena que termina, o público se dirige a um novo espaço, onde acompanhará uma nova situação.

Manter a compostura e o equilíbrio durante a dura rotina diária, dar conta sozinho de um desafio para duas pessoas, resgatar uma intimidade em um relacionamento que acabou, rever e reavaliar os múltiplos caminhos trilhados durante uma vida são algumas situações que o público irá presenciar, descobrindo um lado patético e tocante das relações humanas em ocasiões onde o convívio já se tornou impossível e laços precisarão ser desfeitos.

O título da peça remete ao passado do verbo “ir” e do verbo “ser”.
Nas palavras de Jadeilson, “O que já não está mais onde esteve um dia. O que já não é mais aquilo de antes. Ou, simplesmente, como diz a expressão popular: foi”. 

No segundo espetáculo apresentado pela Companhia Vão de Teatro, 
a opção autoral do grupo volta a ser reafirmada. 
Em 2007, ela estreou apresentando En Passantsucesso de público e crítica.
O texto é novamente de Rafael Martins, 
que pela primeira vez assina a direção de um espetáculo.

A Companhia investe em espaços alternativos, buscando novas provocações estéticas. O local escolhido foi a cobertura da Torre Quixadá, um dos pontos mais elevados de Fortaleza, onde o público pode observar a cidade em 360 graus. Os integrantes do grupo também assinam a luz e o cenário e a capacidade será de apenas trinta pessoas por apresentação.





F ICHA TÉCNICA
Rafael Martins (texto, direção)
Jadeilson Feitosa (ator, coordenação de produção)
Raíssa Starepravo (cenário)
Paulo Victor Aires (iluminação)
Diogo Costa (figurino)
Silvania de Deus (execução de figurino)
Rafael Torres (trilha sonora original)
Fellipe Revuelta (sonoplastia)
Jorge Ferreira (design gráfico)
Juracy de Oliveira (orientação corporal)
Douglas Salvador (consultoria técnica)
Jaderson Feitosa (assessoria de planejamento )
Companhia Vão de Teatro (realização)

SERVIÇO
FOI – Uma peça aos pedaços, espetáculo da Cia. Vão de teatro,
com texto e direção de Rafael Martins.
Quartas e quintas de junho, às 20h, na Torre Quixadá (Av. Barão
de Studart, 2360). Informações: 8654.1234/ 8801.7226
Ingressos: R$ 20 (inteira), R$10 (meia) – Capacidade 30 pessoas.



sábado, 28 de maio de 2011

SONHOS AZUIS

Carlos Galhardo, o Rei da Valsa, anos 30.



Sonhos Azuis
Valsa de João de Barro e Alberto Ribeiro
Gravada por Carlos Galhardo e a Orquestra Copacabana
em 20 de outubro de 1936
Disco Odeon 11.411-B, matriz 5423
Ao que parece, Carlos Galhardo fez uma nova gravação com a matriz 5423-1, 
o número do disco, porém, continuava o mesmo. 
No verso do disco há a marcha Cartinha Cor de Rosa
onde notamos melhor a diferença nas gravações.

Matriz 5423


Matriz 5423-1




Tu, nem sequer sonhando,
pensas um momento em mim
Eu penso noite e dia em ti
e sou feliz, assim
Porque mil sonhos azuis, 
desde então, vivem no meu coração

Uma casa pequenina
com janelas para o mar
Tendo ao longe uma colina
Onde a noite a lua vai passear

Num recanto adormecido
entre as rosas dos rosais
Os meus olhos nos teus olhos azuis
Eu e tu e nada mais



Está bela valsa fez parte do filme nacional João Ninguém, produzido pela Sonofilmes.

Déa Selva e Mesquitinha em João Ninguém, 1936.  Alex Viany.

O elenco era encabeçado por Mesquitinha, Déa Selva e Grande Othelo.
Outros grandes nomes também faziam parte do elenco: Darcy Cazarré, Barbosa Junior, Paulo Gracindo, Antonia Marzullo, Dircinha Batista e César Ladeira e Ary Barroso.
Com roteiro de Ruy Costa, João de Barro e Alberto Ribeiro, 
foi dirigido pelo próprio Mesquitinha (Olympio Bastos), 
sendo o primeiro filme brasileiro a ter uma sequência a cores.








Fontes
Fotos: 
Carlos Galhardo - Arquivo Nirez
Déa Selva e Mesquitinha - Enciclopédia Mirador
Mp3 - Arquivo Nirez
Sites consultados: 
IMDB (http://is.gd/SvBqUR), 
Dramaturgia Brasileira - In Memorian (http://is.gd/oXWAcJ
Meu Cinema Brasileiro (http://is.gd/mTPP4o).

domingo, 22 de maio de 2011

Falecimento de Cecília Miranda

Faleceu ontem, dia 21, Cecília Miranda, irmã de Carmen e Aurora Miranda.
Cecília nasceu em 20 de outubro de 1913 e estava com 97 anos. 
Cecília foi cantora durante os anos de 1934 e 1935.
Era a única irmã viva de Carmen Miranda, cuja carreira acompanhou desde o início.
Teve uma filha, a professora e pianista Carminha.
Que Cecília esteja feliz, em um lugar de muita paz. Deus a abençoe.


Carminha, Cecília e Thais Matarazzo

Fotografia de Nelson Eddy

Revista Carioca, dezembro de 1937.

Aos leitores de Estrelas Que Nunca Se Apagam
uma fotografia do tenor e ator norte americano 
Nelson Eddy 
(1901 - 1967).




Agradecimento ao Arquivo Nirez.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

13 de Maio de 1888

Há 123 anos a Princesa Isabel assinava a Lei Áurea, declarando extinta a Escravidão no Brasil.
Sempre lembro de meus bisavós paternos que, antes da Abolição no Ceará (Redenção, 1884), já faziam parte das campanhas abolicionistas. Ele, em Perseverança e Povir e ela pertencei  à diretoria provisória da Sociedade das Cearenses Libertadoras, empossada em 06 de janeiro de 1883.
Em breve falarei mais desse assunto.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

DALVA DE OLIVEIRA - 94 anos


Há 94 anos nascia a Rainha da Voz, Dalva de Oliveira.



Para relembrá-la, nos embalemos em Segredo.






Segredo
Samba-canção de Herivelto Martins e Marino Pinto
Disco Odeon 12.792-A, matriz 8218
Gravado em 06 de maio de 1947 e lançado em julho desse mesmo ano.
Acompanhamento da Orquestra Odeon.
Como podemos ver Dalva o gravou um dia após completar 30 anos.




quarta-feira, 4 de maio de 2011

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