Sylvio Caldas |
Ary Barroso e Luís Peixoto são os autores deste bonito samba-canção gravado por Sylvio Caldas.
Sylvio o gravou na Odeon, disco nº11.255-B, Matriz 5083, em 25 de junho de 1935, sendo lançado em setembro desse mesmo ano. O acompanhamento ficou a cargo da Orquestra Odeon sob a direção de Simon Bountman.
À tarde, quando o de volta da serra
com os pés sujinhos de terra
vem a caboca passar
As flores vem pra beira do caminho
pra ver aquele jeitinho
que ela tem de caminhar
E quando ela, na rede, adormece
e o seio moreno esquece
de, na camisa, ocultar
As rolas, as rolas também morenas
cobrem-lhe o colo de penas
pra ele se agasalhar.
À noite, nos seus cabelos, os grampos
são feitos de pirilampos
são feitos de pirilampos
que às estrelas chegar
E as águas dos rios
que vão passando
fitam seus olhos
pensando que ja chegaram ao mar
Com ela, dorme toda a natureza
emudece a correnteza
fica o céu todo apagado
Somente com o nome dela na boca
pensando nessa caboca
fica um caboco acordado.
Agradecimentos ao Arquivo Nirez e a Cérgio, que nos ajudou na correção da letra.
Comentem sempre!
Obrigado!
Olá Colega!
ResponderExcluirGostaria de registrar que a letra da canção Cabocla, contém um pequeno engano......
Onde diz cabelos brancos diga-se:
À noite, nos seus cabelos, os grampos
são feitos de pirilampos
que às estrelas querem chegar.
Um abraço!
faria@