Antes, chamado "Marcelo Bonavides" (eu ehehe), agora "Estrelas que nunca se apagam". É um título bem poético e, quem sabe, piegas. Será? Enfim.. Poético porque evoca artistas que atuaram, no mínimo, há quase 70 anos atrás, em uma época em que era normal ser romântico. Piegas, porque muita gente não conhece nossa história, seja política, econômica, cultural.. e acham que esses artistas nunca existiram e, na feroz prática de descartar tudo, inclusive valores, podem torcer o nariz ao que foi feito há muito tempo atrás... e torcem mesmo!
Por enquanto deixarei esse título (parece mais nome de modinha do Catullo, gravada na Casa Edison por Mário Pinheiro ou Bahiano, ou até por Risoletta ou Senhorita Odette).
As estrelas não se apagaram, foram esquecidas. E pessoas que não possuem "olhos para enxergar" não conhecerão seu valor. Mas, aos que conseguem realmente ver, um belo firmamento os aguarda!
"Os Olhos Della"
Schottisch de Irineu de Almeida. Gravado pela Banda da Casa Edison em 1907.
Disco Odeon Record nº108.143, Matriz 676.
Esta música recebeu versos de Catullo da Paixão Cearense, feitos em homenagem à atriz Appolônia Pinto.
Agradecimento ao Arquivo Nirez.
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